09/10/2025, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Bela e rara produção checa, realizada pelo alemão Carl Junghans. A obra tem alguma semelhança com os filmes “de câmara”
(Kammerspiel) alemães do período, embora a maioria dos críticos da época tenha louvado o realismo da obra. No papel principal, o de uma velha lavadeira, Vera Baranovskaia, imortalizada em A MÃE, de Pudovkine. Um filme que se situa entre o que de melhor se fez no período na Europa, no qual o realizador “é capaz de transfigurar uma imagem banal num momento de poesia” (Manuel Cintra Ferreira), o que é uma das características do bom cinema mudo.
Daniel Schvetz Compositor e pianista luso-argentino, professor de Composição e Análise Musical no Conservatório Nacional e na Metropolitana, colaborador do CESEM da NOVA FCSH. Divulgador, arranjador e intérprete do repertório latino-americano tanguero; conferencista e analista do repertório musical erudito dos séculos XX e XXI, com ensaios críticos sobre a obra de Bartók, Ligeti e Bill Evans. Compôs três óperas, concertos para instrumentos solistas e orquestra, obras corais e de câmara, ciclos de canções baseadas em poetas como Lorca, Pessoa, Borges, Vallejo, Camões e Natália Correia. Colaborou com a Orquestra Sinfônica Portuguesa, a OML, o Coro Lisboa Cantat, Camané, Ricardo Ribeiro, Mísia, João Barradas, Sérgio Carolino e o Remix Ensemble. É pianista residente na Cinemateca Portuguesa desde 1999.
consulte a FOLHA da CINEMATECA aqui