mudo, intertítulos em castelhano legendados eletronicamente em português | M/12

Sessão com apresentação e acompanhamento ao piano

Por encontrar durante mais de um século, THE SCARLET DROP ressurgiu em 2024 num armazém em Santiago do Chile, pela mão de um académico que soube identificar o que tinha adquirido entre um lote de rolos antigos. Submetido a um delicado processo de reparação e digitalização na Cineteca Nacional do Chile, a cópia conserva as tonalidades originais de 1918, e, a pedido de quem a achou, as marcas do tempo. Protagonizado por Harry Carey – “a estrela brilhante do primeiro céu do western”, como Ford disse a Peter Bogdanovich – é um dos vinte e seis filmes que realizador e ator fizeram em conjunto, mas dos raros que se pode hoje ver na íntegra ou quase totalmente na íntegra. Marcado por temas invulgares no western do seu tempo – desigualdade social, luta de classes e marginalização –, THE SCARLET DROP permite já antever o que viria a ser entendido como universo fordiano: “os rituais, as situações melancólicas, as diferenças sociais, os anti-heróis e aquela fotografia extraordinária”. Primeira exibição na Cinemateca.






A sessão repete no dia 29 às 15h30, na Sala M. Félix Ribeiro

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Por encontrar durante mais de um século, THE SCARLET DROP ressurgiu em 2024 num armazém em Santiago do Chile, pela mão de um académico que soube identificar o que tinha adquirido entre um lote de rolos antigos. Submetido a um delicado processo de reparação e digitalização na Cineteca Nacional do Chile, a cópia conserva as tonalidades originais de 1918, e, a pedido de quem a achou, as marcas do tempo. Protagonizado por Harry Carey – “a estrela brilhante do primeiro céu do western”, como Ford disse a Peter Bogdanovich – é um dos vinte e seis filmes que realizador e ator fizeram em conjunto, mas dos raros que se pode hoje ver na íntegra ou quase totalmente na íntegra. Marcado por temas invulgares no western do seu tempo – desigualdade social, luta de classes e marginalização –, THE SCARLET DROP permite já antever o que viria a ser entendido como universo fordiano: “os rituais, as situações melancólicas, as diferenças sociais, os anti-heróis e aquela fotografia extraordinária”. Primeira exibição na Cinemateca.

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legendado eletronicamente em português | M/12

A história de SANSHO DAYU é uma velha lenda japonesa, contada de diversas maneiras (da literatura às canções populares) a partir do século XVI. O filme de Mizoguchi baseia-se na versão dessa lenda, escrita pelo romancista Ogai Mori em 1915. Zushio e a irmã Anju, filhos de um governador exilado pelas suas ideias humanitárias, crescem separados da mãe, suportando e vivendo condições duríssimas, por causa da escravatura imposta pelo Intendente Sansho. Enérgico e cruel, mas também infinitamente poético, SANSHO DAYU é um hino à bondade humana e à compaixão contra a escravidão e a exploração. “Um homem sem misericórdia não é um ser humano” ensina o pai a Zushio. A apresentar em nova cópia em 35mm produzida no laboratório da Cinemateca.

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