Se o melodrama é indissociável de um certo masoquismo sentimental, ACUÉRDATE DE VIVIR puxa isso ao extremo. Libertad Lamarque é a mulher que se sacrifica sempre, especialmente pelas irmãs noivas de que tem que cuidar, e acaba por se ver envolvida em imbróglios sentimentais complicadíssimos que a condenam repetidamente ao sofrimento. Tudo tão exacerbado e fatalista que se torna um exercício poético, quase abstrato, sobre o sacrifício, a rejeição, a abdicação, e todas as feridas sentimentais decorrentes.
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