06/05/2025, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Director’s Cut

A Cinemateca com o Indielisboa
Khake Sar Beh Mohr
“O Solo Selado”
de Marva Nabili
com Flora Shabaviz
Irão, 1977 - 90 min
legendado em inglês e eletronicamente em português | M/12
Há cerca de dois anos, no início de 2023, a Cinemateca apresentou o Ciclo “Tijolos e Espelhos – O Cinema Iraniano Revisitado (1955-2015)” ao longo de dois meses, num programa que continha mais de 50 títulos. KHAKE SAR BEH MOHR foi um dos filmes que não foi possível apresentar à data, por não haver uma cópia disponível. Apresenta-se agora aquela que é a primeira longa-metragem (ou pelo menos, a mais antiga que ainda sobrevive) realizada por uma mulher no Irão. Mas mais do que um mero marco histórico, KHAKE SAR BEH MOHR é uma obra de uma beleza desmedida, um retrato da transformação de uma sociedade tradicional através da figura de uma jovem rapariga – um filme que acompanha “o movimento das coisas” de num novo Irão que se anuncia. Marva Nabili, que havia estudado nos EUA, estreia-se com este filme onde o estilo que viríamos associar ao cinema de Abbas Kiarostami se cruza com o rigor de Chantal Akerman e a potência simbólica de Robert Bresson. Primeira apresentação na Cinemateca, o filme será apresentado em nova cópia digital restaurada.

A sessão repete no dia 9 às 19h00, na sala M. Félix Ribeiro.

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08/05/2025, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Director’s Cut

A Cinemateca com o Indielisboa
Café Flesh
de Stephen Sayadian
com Andy Nichols, Paul McGibboney, Michelle Bauer
EUA, 1982 - 74 min
legendado eletronicamente em português | M/18 - Pornográfico
E se o realizador de DR. CALIGARI fizesse um filme pornográfico que fosse simultaneamente uma homenagem aos musicais da MGM (nomeadamente Busby Berkeley), um film noir de ficção científica pós-apocalíptica e um manifesto situacionista proto-punk contra a atmosfera de desconfiança da Guerra Fria? Pois bem, fê-lo e chama-se CAFÉ FLESH. No rescaldo de um evento nuclear, 99% dos sobreviventes não suportam o toque humano e não conseguem ter relações sexuais (os sex negatives). A minoria, os sex positives, transformam-se em estrelas do entretenimento, montando um teatro erótico-musical para expiação das frustrações sexuais dos demais. Considerado, pelo próprio Stephen Sayadian um “filme de freaks, com freaks e para freaks”, seria rejeitado como filme pornográfico – pela sua dimensão provocadora e iconoclasta – e seria remontado (sem os planos mais explícitos) como midnight movie, tornando-se assim um objeto de culto. O filme há muito que circulava secretamente pelo underground da cinefilia em versões amputadas, mas acaba de ganhar uma nova cópia restaurada digitalmente que repõe a versão original não censurada. Primeira apresentação na Cinemateca.

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09/05/2025, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Director’s Cut

A Cinemateca com o Indielisboa
Khake Sar Beh Mohr
“O Solo Selado”
de Marva Nabili
com Flora Shabaviz
Irão, 1977 - 90 min
legendado em inglês e eletronicamente em português | M/12
Há cerca de dois anos, no início de 2023, a Cinemateca apresentou o Ciclo “Tijolos e Espelhos – O Cinema Iraniano Revisitado (1955-2015)” ao longo de dois meses, num programa que continha mais de 50 títulos. KHAKE SAR BEH MOHR foi um dos filmes que não foi possível apresentar à data, por não haver uma cópia disponível. Apresenta-se agora aquela que é a primeira longa-metragem (ou pelo menos, a mais antiga que ainda sobrevive) realizada por uma mulher no Irão. Mas mais do que um mero marco histórico, KHAKE SAR BEH MOHR é uma obra de uma beleza desmedida, um retrato da transformação de uma sociedade tradicional através da figura de uma jovem rapariga – um filme que acompanha “o movimento das coisas” de num novo Irão que se anuncia. Marva Nabili, que havia estudado nos EUA, estreia-se com este filme onde o estilo que viríamos associar ao cinema de Abbas Kiarostami se cruza com o rigor de Chantal Akerman e a potência simbólica de Robert Bresson. Primeira apresentação na Cinemateca, o filme será apresentado em nova cópia digital restaurada.

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10/05/2025, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Director’s Cut

A Cinemateca com o Indielisboa
Les Lévres Rouges
“Os Lábios Vermelhos”
de Harry Kümel
com Delphine Seyrig, John Karlen, Danielle Ouimet, Andrea Rau
Bélgica, França, R. F. Alemanha, 1971 - 108 min
legendado em inglês e eletronicamente em português | M/12
A atriz, realizadora e ativista Delphine Seyrig, depois de trabalhar com Alain Resnais, William Klein, Margueritte Duras, Jacques Demy ou François Truffaut (e antes de se cruzar com Buñuel, Don Siegel e, claro, Chantal Akerman) participou num improvável filme de género assinado por um jovem cineasta belga (era apenas a sua segunda longa-metragem), de seu nome Harry Kümel. Partindo da lenda de Elizabeth Bathory, uma condessa húngara que terá assassinado jovens mulheres nos séculos XVI e XVII, o realizar transfere a ação para o presente, reinventado a condessa como uma vampira de apetites sáficos. Seyrig dá corpo a esta mulher. Rodado maioritariamente na pitoresca Bruges, durante a época baixa, a vila medieval e os hotéis vazios surgem como cenário para esta que é uma perversa história de libertação e empoderamento feminino. Primeira apresentação na Cinemateca, o filme será apresentado em nova cópia digital restaurada sob a supervisão do realizador.

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