O penúltimo Iosseliani parte de um argumento de fundo biográfico, ficcionando a história de um realizador georgiano a braços com os temas do exílio e da liberdade artística.
Chantrapas é uma palavra vinda da aristocracia russa do século XIX que falava francês –
Chantera /
Cantará e
Chantera pas /
Não cantará, diziam os mestres italianos às crianças que frequentavam aulas de canto. “Mais tarde,
Chantrapas tornou-se uma palavra comum: os
chantrapas eram aqueles que ‘não prestavam para nada’, os excluídos. Um pouco como a minha personagem principal, que é censurada na União Soviética, e menos bem recebida do que estava à espera no Ocidente.” “[CHANTRAPAS] é uma parábola sobre a necessidade de continuarmos a ser nós próprios apesar dos obstáculos à nossa volta. […] O que eu queria partilhar com o espectador era isto: a felicidade de ser uma pedra, de resistir a tudo.” (Otar Iosseliani).
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