15/02/2024, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Três histórias de amor, três períodos – 1966, 1911 e 2005 – e dois atores, Qi Shu e Chen Chang, interpretando os protagonistas. O filme é na sua integralidade do grande realizador taiwanês Hou Hsiao-Hsien, um “mestre do tempo”, como lhe chamou J. Hoberman, que aqui reflete sobre a comunicação ou falta dela na relação entre homem e mulher. A mais surpreendente é a história do meio, “Um Tempo para a Liberdade”, encenada como se fosse um filme mudo, usando-se intertítulos em vez de diálogos falados. Mas o último episódio, “Um Tempo para a Juventude”, “tem talvez a proposição política mais complexa, (...) porque resulta muito mais ambígua (mas também muito mais, digamos, esperançosa, mesmo que
a contrario) a ideia de oferecer o tempo da época contemporânea ao tempo da juventude” (Luís Miguel Oliveira).
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