07/09/2023, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ao filmar a ópera de Mozart (cantada em sueco e não no alemão original), Bergman decidiu filmar não a ópera, mas uma representação dela. Ou seja, estamos num teatro, com os seus bastidores, o seu público e o seu palco, a léguas da opção que fizeram quase todos os cineastas que filmaram óperas, que consiste em transpor a ação para cenários naturais e “cinematográficos”. À fidelidade ao compositor acrescenta-se a modernidade do conceito do realizador. Bergman, como Mozart, conseguiu o milagre da mais aparente simplicidade com o máximo de construção e elaboração. A exibir em versão digital.
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