M DE MAFRA
de Virpi Pahkinen
Suécia, 2008 - 10 min
SIDE B
de Peter Sparling
Estados Unidos, 2009 - 10 min
HANNAH
de Sérgio Cruz
Portugal, Inglaterra, 2010 - 6 min
MELT
de Noémie Lafrance
Estados Unidos, Canadá, 2010 - 10 min
CORPO SEM ÓRGÃOS
de Renata Ferraz
Portugal, 2012 - 8 min
PERIPHERAL VISION
de Antti Ahokoivu
Finlândia, 2013 - 16 min
ECHO
de Nicola Balhuizen Hepp
Países Baixos, 2013 - 1 min
IN(DI)VISÍVEL
de João Afonso Vaz
Portugal, 2021 – 10 min
Os oito títulos que compõem esta sessão afirmam a potência da fusão entre a dança e o cinema. M DE MAFRA aborda a dança e enquanto performance do simbólico, numa relação entre uma misteriosa bailarina e a luz do sol que ilumina uma biblioteca em Mafra. SIDE B, apresenta um estudo sarcástico e multifacetado do bailarino, cuja improvável nudez evoca “o lado oculto do corpo performativo”. HANNAH reflete a relação entre a arte e o desporto, numa exploração da fluência dos movimentos aquáticos de uma jovem bailarina e atleta. MELT inspira-se na performance do mesmo nome, na qual, fazendo lembrar o mito de Ícaro e Dédalo, os bailarinos, dançam “envoltos em trajes esculturais de cera de abelha e lanolina que lentamente se derretem”. CORPO SEM ÓRGÃOS (de Renata Ferraz, Prémio InShadow 2012) toma o conceito deleuziano para o tornar prática, usando a dança como resistência que problematiza “as formas canonizadas de ver o próprio corpo”. PERIPHERAL VISION “examina a interação entre a Natureza e os Seres Humanos, bem como a desconfiança entre os homens”. ECHO retrata a anacronia da idade no corpo de um idoso que, ao dançar, se depara com a juventude. Em IN(DI)VISÍVEL de João Afonso Vaz (Prémio Território - InShadow 2021) doze bailarinos são confrontados por uma súbita separação. A dança constrói o elo material desses corpos intangíveis.
consulte a FOLHA DA CINEMATECA aqui