CICLO
Cinemateca Júnior – Sábados em Família


Entrámos no outono, já começou um novo ano letivo e retomamos a nossa rotina habitual depois da pausa de verão... mas gostamos da ideia de prolongar um pouco mais este espírito de aventura, de viagem, e de descoberta que o verão inspira, abrindo este mês com filmes que ainda cheiram a verão e a mar.
Começamos o mês com a animação dinamarquesa SOCORRO, SOU UM PEIXE!, a história de um grupo de amigos que descobre um laboratório secreto junto ao mar. Um deles é acidentalmente transformado em peixe e vive aventuras submarinas enquanto todos procuram resgatá-lo e administrar-lhe o antídoto…
No sábado seguinte mostramos O VERÃO DE KIKUJIRO, filme japonês de Takeshi Kitano que esteve programado para agosto mas teve que ser substituído à última hora por outro filme. Temos um carinho especial por este road movie de verão, a história da amizade improvável entre Kikujiro, um adulto rude e fanfarrão com muito pouco jeito para as crianças e Masai, um rapaz de nove anos à procura da mãe que nunca conheceu. Comovemo-nos e rimo-nos, porque a melancolia e a tristeza dos maus momentos da vida transformam-se em brincadeiras e jogos, ganhando, através da fantasia, novas cores e sabores.
Viajamos depois até à cidade, reino do automóvel e do trânsito caótico. Seremos conduzidos pelo senhor Hulot, aquele senhor de chapéu, cachimbo na boca e guarda-chuva debaixo do braço – lembram-se dele? Já se passaram cinquenta anos desde que o francês Jacques Tati realizou o filme SIM, SR. HULOT, e encarnou pela última vez no grande ecrã o senhor Hulot, mas este continua a fazer-nos rir com os seus improváveis e imaginativos gags.
Recuamos ainda mais na história do cinema, até aos anos trinta do século XX, e vamos ver O HOMEM INVISÍVEL, de James Whale (1933), a primeira adaptação ao cinema do romance de H. G. Wells com o mesmo nome.
A história de um cientista que descobre, com funestas consequências, a fórmula da invisibilidade, este filme é um clássico do terror e ficção científica, com efeitos especiais que na época causaram sensação.
E terminamos o mês com um filme de animação recente para os mais novos, a última versão em cinema das aventuras de WINNIE THE POOH, o melancólico ursinho Puff, acompanhado pela sua trupe de amigos, no bosque dos Cem Acres...
Quanto a oficinas, logo no início do mês vamos ter uma estreia: PEQUENO… OU TALVEZ NÃO: ÂNGULOS, ESCALAS E ILUSÃO, dedicada à forma como no cinema se cria a ilusão do minúsculo e do gigante, e no último sábado do mês teremos mais uma edição da oficina TÉCNICAS DE CINEMA DE ANIMAÇÃO, em que vamos, como de costume, criar um microfilme no tempo recorde de duas horas e meia. Atenção à hora de início destas oficinas (10h30) e à necessidade de marcação prévia até 28 de setembro e 26 de outubro, respetivamente. Cá vos esperamos!
 
 
30/10/2021, 10h30 | Salão Foz
Ciclo Cinemateca Júnior – Sábados em Família

Técnicas de Cinema de Animação
 
30/10/2021, 15h00 | Salão Foz
Ciclo Cinemateca Júnior – Sábados em Família

Winnie the Pooh
Winnie the Pooh
de Stephen J. Anderson, Don Hall
Estados Unidos, 2011 - 63 min
30/10/2021, 10h30 | Salão Foz
Cinemateca Júnior – Sábados em Família
Técnicas de Cinema de Animação
Oficina
Conceção e orientação: Teresa Cortez

Duração: duas horas e meia

Dos 6 aos 10 anos | Preço € 4,00

Marcação prévia para cinemateca.junior@cinemateca.pt até 26 de outubro

O que é o cinema de animação? Será que posso fazer um filme em animação? Nestas oficinas vamos perceber que o cinema de animação pode ser feito de diversas formas. Para além do desenho, podemos utilizar areia, pintura, recortes, objetos e pessoas, entre outros materiais. No final, iremos animar diferentes personagens de uma história...
 
30/10/2021, 15h00 | Salão Foz
Cinemateca Júnior – Sábados em Família
Winnie the Pooh
Winnie the Pooh
de Stephen J. Anderson, Don Hall
Estados Unidos, 2011 - 63 min
dobrado em português | M/4
Igor, o burro, perde a cauda no Bosque dos Cem Acres. Pooh e os seus amigos tentam encontrar uma cauda substituta. Encontram um bilhete deixado por Christopher Robin, dizendo que voltaria em breve. A Coruja interpreta mal o bilhete e acredita que ele foi raptado por um monstro. E isso é o suficiente para que o grupo elabore um plano para salvar o amigo.