CICLO
Centenário de Jennifer Jones


Em março deste ano cumpriram-se cem anos sobre o nascimento de Jennifer Jones, uma das mais lendárias e carismáticas stars da Hollywood dos anos quarenta e cinquenta. Fogosa e insolente, imagem de marca que filmes como DUEL IN THE SUN ergueram à condição de sex symbol, Jennifer Jones era uma atriz versátil e plena de recursos, tão à vontade no melodrama ou no romanesco histórico como na comédia – e CLUNY BROWN, o seu papel para Lubitsch, é mesmo uma das suas interpretações mais inesquecíveis. Evocamo-la, pensando sobretudo nas noites de final de verão na Esplanada, através de seis filmes que ilustram as várias facetas da atriz, e em que se inclui aquele que terá sido o seu último grande papel, no derradeiro e sublime filme de Henry King, TENDER IS THE NIGHT.
 
 
09/09/2019, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Centenário de Jennifer Jones

Stazione Termini
Estação Terminus
de Vittorio De Sica
Itália, 1954 - 87 min
 
14/09/2019, 22h30 | Esplanada
Ciclo Centenário de Jennifer Jones

We Were Strangers
de John Huston
Estados Unidos, 1949 - 106 min
09/09/2019, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Centenário de Jennifer Jones
Stazione Termini
Estação Terminus
de Vittorio De Sica
com Jennifer Jones, Montgomery Clift, Gino Cervi, Richard De Beymer
Itália, 1954 - 87 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Internacionalização da carreira de Vittorio De Sica com vedetas de Hollywood, com Jennifer Jones à cabeça para uma história de tipo “neorrealista” escrita por Zavattini, que decorre quase integralmente na Estação Terminus de Roma. Nela se despedem uma americana em férias e o seu jovem amante, nela se evoca o romance que tiveram.
 
14/09/2019, 22h30 | Esplanada
Centenário de Jennifer Jones
We Were Strangers
de John Huston
com John Garfield, Jennifer Jones, Pedro Armendariz, Gilbert Roland, Ramon Novarro
Estados Unidos, 1949 - 106 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Centenário de Jennifer Jones
O cenário é Cuba em 1930 sob a ditadura, pano de fundo para uma história de fracasso, tão típica de Huston. John Garfield é um americano que se liga a um grupo de rebeldes cubanos para a preparação de uma revolta, tendo como ponto de partida o atentado a um ministro. WE WERE STRANGERS foi visto, à época, como “uma peça de propaganda”, capitalista ou comunista, consoante as perspetivas, mas não à imagem da alegoria política contra a House Un-American Activities Committee imaginada com desencanto por Huston. Na Cinemateca, não é mostrado desde 2009.