19/04/2017, 14h30 | Sala M. Félix Ribeiro
10 Anos de Cinemateca Júnior

Programa especial organizado nas instalações da Cinemateca Júnior e na Sala M. Félix Ribeiro
Les Vacances de Mr. Hulot
As Férias do Sr. Hulot
de Jacques Tati
com Jacques Tati, Nathalie Pascaud, Michèle Rolla
França, 1953 - 96 min
legendado em português | M/6
Clássicos às Matinés
Em férias, o senhor Hulot vai à praia. O seu mundo é, neste filme, o microcosmos de uma estância balnear. Os seus atos são involuntários e inocentes e é do contraste com a reação dos outros que nasce o humor de Tati. Um humor de situação que traz a marca dos grandes mestres do burlesco americano. LES VACANCES DE MR. HULOT é também, na opinião de muitos, um dos filmes que lançam o cinema moderno: “sem LES VACANCES não teria havido Jean-Luc Godard, Jean-Marie Straub ou Marguerite Duras – nem cinema moderno” (Dave Kehr). A apresentar em cópia digital.
 
19/04/2017, 18h30 | Sala Luís de Pina
Cinema Tunisino

Em colaboração com a Embaixada da Tunísia
Tahar Chériaa, A Sawmabira Tafeal Baobab
“Tahar Chériaa – À Sombra do Baobá”
de Mohamed Challouf
Tunísia, 2010 - 70 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Com a presença de Mohamed Challouf
Mohamed Challouf descreve este seu documentário como “um dever de memória: transmitir às novas gerações aquilo que elas não sabem”. O filme é uma homenagem ao crítico e programador tunisino Tahar Chériaa (1927-2010), considerado um dos pais do cinema africano, por ter sido o fundador, em 1966, das Jornadas Cinematográficas de Cartago, o primeiro festival no mundo inteiramente dedicado às cinematografias do mundo árabe e da África Negra. “A grande dificuldade foi convencer as autoridades que os prémios deveriam ser dados apenas a filmes originários destes países”, conta o homenageado a dada altura do filme de Mohamed Challouf, que é quase inteiramente composto por material de arquivo.
 
19/04/2017, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Cinema Português: Novos Olhares – II
Magiae Naturalis | Apanhar Laranjas | Square Dance, Los Angeles County, California, 2013 | Maio Maduro Maio | Longe | Adeus Lisboa
duração total da projecção: 77 min | M/12
Com a presença de Sílvia das Fadas e José Oliveira
MAGIAE NATURALIS
de Sílvia das Fadas
Portugal, 2011 – 3 min
APANHAR LARANJAS
de Sílvia das Fadas
Portugal, 2012 – 1 min
SQUARE DANCE, LOS ANGELES COUNTY, CALIFORNIA, 2013
de Sílvia das Fadas
Portugal, EUA, 2014 – 9 min
MAIO MADURO MAIO
de José Oliveira
com Marta Ramos, José Lopes
Portugal, 2014 – 8 min
LONGE
de José Oliveira
com José Lopes, Manuel José Martins, Rui Carvalho, Carlos CarvalhoPortugal, 2016 – 36 min
ADEUS LISBOA
de João Rodrigues
Portugal, 2012 – 20 min

Três realizadores que, nos últimos anos, são exemplos do espírito independente e artesanal no jovem cinema português. Sílvia das Fadas (MAGIAE NATURALIS; APANHAR LARANJAS; SQUARE DANCE, LOS ANGELES COUNTY, CALIFORNIA, 2013) explora o movimento poético da memória, dos lugares, e do cinema com recurso à matéria da película. José Oliveira (MAIO MADURO MAIO e LONGE) inspira-se na sua biografia, nas suas origens, e na sua chegada a Lisboa para evocar heróis e inspirações da história do cinema. Por fim, João Rodrigues exibe ADEUS LISBOA, um filme de reencontro entre um pai doente e o seu filho, também na capital, produzido no âmbito da Escola Superior de Teatro e Cinema. Os filmes de Sílvia das Fadas e MAIO MADURO MAIO, de José Oliveira, têm as suas primeiras exibições na Cinemateca.
19/04/2017, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Carta Branca a Paula Rego
Barry Lyndon
Barry Lyndon
de Stanley Kubrick
com Ryan O’Neal, Marisa Berenson, Patrick Magee, Hardy Kruger
Reino Unido, , 1975 - 183 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Adaptação do romance de Thackeray. A ação decorre no século XVIII e conta a história de um aventureiro oportunista, que procura a ascensão social a qualquer custo, pelo sexo, pela guerra e pelo jogo. É, talvez, o mais "formalista" dos filmes de Kubrick. Cenários e figurinos ganharam Óscares, assim como a prodigiosa fotografia de John Alcott, em que foi muito destacada a criação de uma lente especial para captar a iluminação natural das velas. Na altura da sua estreia em Londres, Paula Rego ficou particularmente impressionada pela elaboração do filme ao nível visual e pelo trabalho da cor, mas também pela sua subtileza. A apresentar em cópia digital.