25/04/2024, 11h00 | Espaço 39 Degraus
Instalação SEMPRE
Inauguração da Instalação SEMPRE
SEMPRE
A palavra, o sonho e a poesia na rua

Uma instalação de Luciana Fina para os 50 anos do 25 de Abril

De 25 de Abril a 30 Junho

Segunda-feira a sábado das 14h até ao final da última sessão do dia

Entrada livre
 
25/04/2024, 11h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Abril 50 - Programa Especial
Revolução | As Armas e o Povo
duração total da projeção: 90 min | M/12
sessão com apresentação

Entrada livre mediante levantamento de bilhete 30 minutos antes da sessão
REVOLUÇÃO
de Ana Hatherly
Portugal, 1975 – 12 min

AS ARMAS E O POVO
de colectivo de Trabalhadores da Actividade Cinematográfica
Portugal, 1974-1977 – 78 min

REVOLUÇÃO é um exemplo do que de mais experimental se fez em Portugal durante o período revolucionário e um dos filmes mais importantes realizados por Ana Hatherly, artista multifacetada que tem uma singular obra no cinema. Imagens de fragmentos de pinturas murais e de cartazes rasgados que evocam a obra plástica de Hatherly sucedem-se a um ritmo vertiginoso, acompanhadas pelo som das palavras de ordem, dos discursos e das canções de Abril. A cópia que apresentamos agora em estreia resulta de um recente trabalho de digitalização pela Cinemateca dos materiais originais, seguindo a remontagem sonora realizada pela artista em 2001. AS ARMAS E O POVO é o mais célebre filme da revolução portuguesa. Composto por material filmado durante a semana que mediou o 25 de Abril e o 1º de Maio de 1974, junta as grandes movimentações de massas aos discursos de Mário Soares e Álvaro Cunhal e a libertação dos presos políticos às entrevistas de rua conduzidas pelo cineasta brasileiro Glauber Rocha. Assinado pelo Colectivo de Trabalhadores da Actividade Cinematográfica, é um documento histórico inestimável, a partir de imagens captadas a quente por vários técnicos e realizadores portugueses, tendo a montagem ficado a cargo de Fernando Matos Silva e Monique Rutler, com trabalho de som de Alexandre Gonçalves. Obra incontornável do cinema militante europeu, é também um manifesto sobre a relação entre cinema e política, não apenas como mero difusor dos acontecimentos, mas sobretudo como participante ativo do ato revolucionário.

consulte a FOLHA DA CINEMATECA de REVOLUÇÃO aqui

consulte a FOLHA DA CINEMATECA de AS ARMAS E O POVO aqui
25/04/2024, 18h30 | Sala Luís de Pina
Abril 50 - Programa Especial
Imagens Amadoras da Revolução
duração aproximada da projeção: 90 min | M/12
Sessão com a presença de Nuno Monteiro Pereira, Pedro Noronha e Mário Nascimento

Entrada livre mediante levantamento de bilhete 30 minutos antes da sessão
Foram também muitos os cineastas amadores que pegaram nas suas câmaras de pequeno formato e documentaram os acontecimentos em curso durante a Revolução em suportes como o 8mm e o Super 8. Daí resultaram filmes em película, mais ou menos elaborados, uns com o material em bruto, outros com grande trabalho de montagem de som e imagem, uns realizados isoladamente, outros no contexto de pequenos grupos, como o Núcleo de Cineastas Independentes.  Nesta sessão reunimos um conjunto de filmes raríssimos, parte dos quais inéditos e depositados na campanha atualmente em curso “Filmou o 25 de Abril? Ajude-nos a contar a sua história”, uma iniciativa conjunta da Cinemateca e da Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril. Entre os títulos a apresentar, que revelam imagens inéditas do 25 de Abril ou do 1º de Maio de 1974 em vários pontos do país, e de outros tantos eventos que se sucederam durante o PREC, encontram-se filmes de Nuno Monteiro Pereira, Fernando Lopes, Pedro Noronha, Mário Nascimento, Manuel António Pires, Júlio Bernardo, Carlos Alberto Costa. Nomes que correspondem apenas a alguns dos autores cujos filmes continuam a chegar à Cinemateca e serão exibidos na sessão. Um projeto de prospeção, digitalização e de exibição de obras com um valor incalculável para a nossa memória coletiva, que não acaba aqui, mas continuará nos próximos meses. Todos os filmes serão agora apresentados em suporte digital.

Programa da Sessão:
 
Nuno Monteiro Pereira, Finalmente Chegou o Dia, S8, preto e branco, som, 12’ 26’’
Manuel António Pires, 25 de Abril, 3 da Tarde no Largo do Carmo, 16mm, preto e branco, sem som, 5’,
José Marreiros Nunes, O 25 de Abril, S8, cor, sem som, 9’ 46’’
Carlos Alberto Costa, Torres Vedras, 26 de abril de 1974, S8, cor, sem som, 3’20’’
Francisco Silva Amaro, Covilhã: Manifestação de 26/04/1974, S8, cor, sem som, 4’
Pedro Noronha, [Abril/Maio de 1974], S8, cor e preto e branco, sem som, 25’
Marcelino Abreu Costa, Chegada de Mário Soares, 8mm, cor, sem som, 2’ 31’’
Fernando Lopes, 1º de Maio 1974, S8, cor, sem som, 15’
J. Medon, O 1º de Maio no Porto, S8, cor, som, 9’42’’
Mário Nascimento, 1º de maio de 1974 em Lisboa, 8mm, cor, sem som, 3’48’’  
25/04/2024, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Abril 50 - Programa Especial
O Parto | Que Farei Eu Com Esta Espada?
duração total da projeção: 97 min | M/16
Com a presença de celso Luccas (a confirmar)

Entrada livre mediante levantamento de bilhete 30 minutos antes da sessão
O PARTO
de Celso Luccas, José Celso Martinez Corrêa
Brasil, Portugal, 1975 – 30 min

QUE FAREI EU COM ESTA ESPADA?
de João César Monteiro
Portugal, 1975 - 67 min

Em QUE FAREI EU COM ESTA ESPADA? manifestações operárias contra a presença de Portugal na NATO junto às águas do Tejo cruzam-se com cenas de NOSFERATU, o vampiro de Murnau, que desembarca ameaçadoramente. A realidade política portuguesa é ainda confrontada com uma marginalidade que desafia a moral conservadora. Com a forte marca de autor que ao quarto filme já se lhe reconhecia, o filme de César Monteiro alimentou discussões e polémicas na altura da sua estreia, nomeadamente através de um aceso debate televisivo cujas querelas se prolongariam nas páginas dos jornais.  Produzido pela Oficina Samba dos brasileiros Celso Lucas e José Celso em 1975, O PARTO é uma caleidoscópica e dialética montagem de imagens percorrendo a História portuguesa durante o Estado Novo e até ao período revolucionário para mostrar o “povo português e os seus últimos tiranos” (como se lê no genérico do filme) entrecortadas pelo registo cru do momento do nascimento de uma criança no dia 25 de janeiro de 1975 (nove meses decorridos sobre o 25 de Abril). PARTO é uma primeira apresentação na Cinemateca.

consulte a FOLHA DA CINEMATECA de QUE FAREI EU COM ESTA ESPADA? aqui
25/04/2024, 21h00 | Sala Luís de Pina
Abril 50 - Programa Especial
Imagens Amadoras da Revolução
duração aproximada da projeção: 90 min | M/12
Entrada livre mediante levantamento de bilhete 30 minutos antes da sessão
Foram também muitos os cineastas amadores que pegaram nas suas câmaras de pequeno formato e documentaram os acontecimentos em curso durante a Revolução em suportes como o 8mm e o Super 8. Daí resultaram filmes em película, mais ou menos elaborados, uns com o material em bruto, outros com grande trabalho de montagem de som e imagem, uns realizados isoladamente, outros no contexto de pequenos grupos, como o Núcleo de Cineastas Independentes.  Nesta sessão reunimos um conjunto de filmes raríssimos, parte dos quais inéditos e depositados na campanha atualmente em curso “Filmou o 25 de Abril? Ajude-nos a contar a sua história”, uma iniciativa conjunta da Cinemateca e da Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril. Entre os títulos a apresentar, que revelam imagens inéditas do 25 de Abril ou do 1º de Maio de 1974 em vários pontos do país, e de outros tantos eventos que se sucederam durante o PREC, encontram-se filmes de Nuno Monteiro Pereira, Fernando Lopes, Pedro Noronha, Mário Nascimento, Manuel António Pires, Júlio Bernardo, Carlos Alberto Costa. Nomes que correspondem apenas a alguns dos autores cujos filmes continuam a chegar à Cinemateca e serão exibidos na sessão. Um projeto de prospeção, digitalização e de exibição de obras com um valor incalculável para a nossa memória coletiva, que não acaba aqui, mas continuará nos próximos meses. Todos os filmes serão agora apresentados em suporte digital.

Programa da Sessão:
 
Nuno Monteiro Pereira, Finalmente Chegou o Dia, S8, preto e branco, som, 12’ 26’’
Manuel António Pires, 25 de Abril, 3 da Tarde no Largo do Carmo, 16mm, preto e branco, sem som, 5’,
José Marreiros Nunes, O 25 de Abril, S8, cor, sem som, 9’ 46’’
Carlos Alberto Costa, Torres Vedras, 26 de abril de 1974, S8, cor, sem som, 3’20’’
Francisco Silva Amaro, Covilhã: Manifestação de 26/04/1974, S8, cor, sem som, 4’
Pedro Noronha, [Abril/Maio de 1974], S8, cor e preto e branco, sem som, 25’
Marcelino Abreu Costa, Chegada de Mário Soares, 8mm, cor, sem som, 2’ 31’’
Fernando Lopes, 1º de Maio 1974, S8, cor, sem som, 15’
J. Medon, O 1º de Maio no Porto, S8, cor, som, 9’42’’
Mário Nascimento, 1º de maio de 1974 em Lisboa, 8mm, cor, sem som, 3’48’’  
25/04/2024, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Abril 50 - Programa Especial
Roma, Città Aperta | Cravos de Abril
duração total da projeção: 131 min | M/12
Entrada livre mediante levantamento de bilhete 30 minutos antes da sessão
ROMA, CITTÀ APERTA
Roma, Cidade Aberta
de Roberto Rossellini
com Aldo Fabrizi, Anna Magnani, Marcello Pagliero
Itália, 1945 - 103 min / legendado em português

CRAVOS DE ABRIL
de Ricardo Costa
Portugal, 1976 – 28 min

Realizado imediatamente a seguir ao fim da Segunda Guerra Mundial, ROMA, CITTÀ APERTA, uma das obras-primas absolutas de Rossellini, é o filme que lança aquilo a que se convencionou chamar o “neorrealismo”. História de resistência durante a ocupação nazi, com um padre e um comunista aliados na causa comum e Anna Magnani num dos seus papéis mais emblemáticos – a sequência da sua morte é das mais prodigiosas na obra de Rossellini. No cinema italiano, recém-saído do “escapismo” do cinema do período fascista, ROMA, CITTÀ APERTA teve o efeito de uma bomba. O seu poder emocional continua intacto. O mesmo se poderá dizer do filme que encerra a sessão, CRAVOS DE ABRIL. É uma recapitulação dos primeiros dias da Revolução de 1974, da madrugada do dia 25 de abril ao dia 1 de Maio. O filme de Ricardo Costa integra música de José Mário Branco e imagens raras do dia 25, no Terreiro do Paço e no Largo do Carmo, da libertação dos presos políticos no dia 26 e da manifestação do 1º de Maio.

consulte a FOLHA DA CINEMATECA de ROMA, CITTÀ APERTA, aqui

consulte a FOLHA DA CINEMATECA de CRAVOS DE ABRIL, aqui