23/02/2013, 14h30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
A Iniciação ao Cinema: Experiências e Reflexões

EM COLABORAÇÃO COM OS FILHOS DE LUMIÈRE – ASSOCIAÇÃO CULTURAL E COM O INSTITUT FRANÇAIS DU PORTUGAL
Encontro / Colóquio: Os Filmes da Minha Infância | Balanço, Reflexão, Perspetivas
Encontro / Colóquio

os trabalhos decorrem entre as 14h30 e as 16h30; as 17h e as 19h30

participantes: Nathalie Bourgeois, Alain Bergala, Manuel Mozos, Salomé Lamas, representantes da associação Os Filhos de Lumière e da Cinemateca

com a presença do Secretário de Estado da Cultura Jorge Barreto Xavier

OS FILMES DA MINHA INFÂNCIA 

BALANÇO, REFLEXÃO, PERSPETIVAS


Encontro organizado em duas partes. A primeira – “Os Filmes da Minha Infância” – conta com testemunhos de personalidades de várias áreas e de diferentes gerações para quem o encontro com o cinema foi uma descoberta fundamental na infância ou adolescência, terminando com um balanço sobre “a descoberta do cinema”, com a participação de Nathalie Bourgeois que, com Alain Bergala, foi responsável por uma importante recolha e reflexão em torno da questão (cf. Cet enfant de cinema que nous avos été, ed. 1993). A segunda parte da sessão é preenchida por um balanço geral que procurará refletir sobre o estado actual das coisas, sublinhar a importância da iniciação ao cinema, e lançar novas perspetivas para uma intervenção eficaz na área, entendida como campo essencial da educação artística. Entre os vários participantes desta segunda parte, Alain Bergala fará um balanço dos resultados do programa francês de introdução do cinema no ensino básico.
 

 

23/02/2013, 15h00 | Salão Foz
Cinemateca Júnior

Fevereiro 2013
Mononoke Hime
Princesa Monoke
de Hayao Miyazaki
com Yoji Matsuda, Yuriko Ishida, Yuko Tanaka (vozes)
Japão, 1997 - 134 min
legendado em português

O mais famoso filme de um dos mestres da moderna animação japonesa, e uma das suas obras-primas, de incomparável carga poética. Conta a lenda de um príncipe infectado por uma misteriosa e mortal doença transmitida por um deus javali. Em busca de cura, o príncipe errará pela floresta, acabando por ser envolvido numa batalha entre os exploradores de uma mina que está a destruir o ambiente e os animais da floresta conduzidos pela princesa.

23/02/2013, 19h30 | Sala Luís de Pina
O Primeiro Século do Cinema

Fevereiro 2013
L’Enfant de Paris
de Léonce Perret
com Suzanne Le Bret, Louis Luubas, Maurice Lagrenée
França, 1913 - 120 min
mudo, com intertítulos em francês

Léonce Perret foi um dos atores mais célebres do seu tempo, protagonista e autor de inúmeras comédias frívolas. Mas também tinha surpreendentes capacidades de realizador e em L’ENFANT DE PARIS (um melodrama de cordel sobre uma criança cujo pai supostamente morreu na guerra e que cai nas garras de bandidos) é um filme muito à frente do seu tempo, sobretudo pelo uso da luz. Henri Langlois, que ajudou a salvar muitos filmes de Perret, definiu-o como “um precursor genial, que deu toda a atenção ao valor espacial da imagem e da realização, fazendo com que a luz participasse da mise-en-scène”. Um filme surpreendente, a apresentar em cópia restaurada. Na Cinemateca, foi exibido uma única vez, em 1962.

23/02/2013, 21h30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
A Iniciação ao Cinema: Experiências e Reflexões

EM COLABORAÇÃO COM OS FILHOS DE LUMIÈRE – ASSOCIAÇÃO CULTURAL E COM O INSTITUT FRANÇAIS DU PORTUGAL
Ohayo
“Bom Dia”
de Yasujiro Ozu
com Keiji Sata, Yoshiko Kuga., Koji Shigaraki, Masahiko Shimazu
Japão, 1959 - 94 min
legendado em francês e eletronicamente em português
Encerramento do programa

Este filme pode ser considerado como uma variante, mas certamente não como um remake, de um dos mais célebres filmes de Ozu, UMARETE WA MITA KEREDO (“NASCI, MAS…”, de 1933). Mas, contrariamente à quase totalidade das obras-primas realizadas por Ozu na fase final da sua carreira, OHAYO não aborda o tema da dissolução de uma família, apenas um momento de crise. Dois miúdos fazem uma greve de silêncio para protestar contra o facto dos pais se recusarem a comprar uma televisão. A realização de Ozu, como sempre rigorosa e perfeita, tece um filme que, ao invés de mostrar o fim de uma vida, ou de uma família, mostra uma continuidade, a aceitação da mudança. Um dos filmes onde cineasta trabalha exemplarmente a cor.

 

23/02/2013, 22h00 | Sala Luís de Pina
O Primeiro Século do Cinema

Fevereiro 2013
The Raven
O Corvo
de Lew Landers (Louis Friedlander)
com Boris Karloff, Bela Lugosi, Irene Ware
Estados Unidos, 1935 - 56 min
legendado em português

Um dos mais bizarros filmes de terror dos anos trinta. A história de um neurocirurgião obcecado com os mecanismos de tortura descritos nas histórias de Edgar Allan Poe. Constrói réplicas deles e pretende utilizá-los para se vingar do pai da rapariga por quem está apaixonado, depois de este lhe ter recusado a mão da filha. Boris Karloff e Bela Lugosi, os “monstros da Universal” (a grande produtora que produziu neste período muitos filmes de terror), são as estrelas deste filme sobre monstruosidades do espírito.