19/03/2016, 11h00 | Salão Foz
Cinemateca Júnior
Os Truques do Medo – Vilões da Disney
Atelier Família

Conceção e orientação: Vanessa Sousa Dias
 

dos 5 aos 10 anos | duração: 2 horas
 

Por que é que os “monstros” são chamados de “monstros”? E será que são necessariamente “maus”? Através de heróis, anti-heróis e de vilões dos filmes clássicos (e menos clássicos) da Disney, vamos tentar responder a estas questões! Ah, e criar os nossos próprios monstrinhos!
 

19/03/2016, 15h00 | Salão Foz
Cinemateca Júnior
Kung Fu Panda
O Panda do Kung Fu
de Mark Osborne, John Stevenson
Estados Unidos, 2008 - 90 min
versão dobrada em português | M/6

Vivaço, grande e um pouco trapalhão, o panda Po trabalha no restaurante da família, embora passe os dias a sonhar tornar-se Mestre de Kung Fu. Para seu espanto, os seus sonhos tornam-se reais quando é inesperadamente escolhido para se juntar ao mundo do Kung Fu e treinar ao lado dos seus ídolos – os lendários Tigresa, Grou, Louva, Víbora e Macaco. Mas, o vingativo e traiçoeiro leopardo das neves Tai Lung vai atrás deles e Po vai ter de defender todos os amigos deste poderoso inimigo.

19/03/2016, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Double Bill
O Gebo e a Sombra | Les Bas-Fonds
duração total da projeção: 181 min | M/12
entre a projeção dos dois filmes há um intervalo de 30 minutos

O GEBO E A SOMBRA
de Manoel de Oliveira
com Michael Lonsdale, Claudia Cardinale, Jeanne Moreau, Leonor Silveira, Luís Miguel Cintra, Ricardo Trepa
Portugal, 2012 – 91 min
LES BAS-FONDS
O Mundo do Vício
de Jean Renoir
com Jean Gabin, Suzy Prim, Louis Jouvet, Jany Holt
França, 1936 – 90 min / legendado eletronicamente em português

A última longa-metragem de Manoel de Oliveira, a partir da peça de Raul Brandão, conta a história de Gebo, um contabilista, que vive com a mulher e a nora, inquieto pela ausência do filho, João que, quando reaparece, altera o estado das coisas, ou o das expectativas. A pobreza está no centro de O GEBO E A SOMBRA, “o dinheiro nunca se perdoa”. Um filme terrível e austero, em que se “sorri bastante (…) pela delicadeza e graça com que Oliveira condimenta a austeridade da sua mise-en-scène, e pela delicadeza, em estado de graça, do seu sexteto de atores” (Luís Miguel Oliveira, Ípsilon). Jean Renoir filmou LES BAS-FONDS logo a seguir a UNE PARTIE DE CAMPAGNE, adaptando a peça homónima de Maxime Gorki onde um barão arruinado pelo jogo surpreende um bandido pondo a história em marcha. André Bazin defendeu-o como o melhor filme de Renoir: “[…] É talvez, logo a seguir a este último filme [LA RÈGLE DU JEU], a mais interessante realização francesa de Renoir, a mais deliciosa e a mais reveladora das tendências profundas do realizador”. LES BAS-FONDS não é mostrado na Cinemateca desde a retrospetiva Renoir de 1994.
 

19/03/2016, 18h30 | Sala Luís de Pina
Moving Cinema – Cineclube das Gaivotas

Em colaboração com Os Filhos de Lumière
Stromboli Terra di Dio
Stromboli
de Roberto Rossellini
com Ingrid Bergman, Mario Vitale
Itália, Estados Unidos, 1949 - 102 min
legendado em português | M/12
sessão acompanhada pelo Cineclube das Gaivotas, apresentada por Pedro Fernandes Duarte, seguida de debate

O primeiro filme de Rossellini com Ingrid Bergman (que “partiu de UNDER CAPRICORN para STROMBOLI”) marcou uma viragem importante no percurso do realizador e no da atriz. À época, Eric Rohmer comentou assim o filme: “STROMBOLI, grande filme cristão, é a história de uma pecadora tocada pela graça. (…) O autor de STROMBOLI bem sabe a importância que a sua arte pode dar aos objetos, ao lugar, aos elementos naturais do cenário. Dominando o poder que lhes confere, Rossellini faz deles os instrumentos da sua expressão, o molde de onde sairão os gestos e mesmo os impulsos dos atores”. Por muitas razões, uma das mais extraordinárias experiências em toda a história do cinema. “Este filme, duma beleza alucinante, é um filme sobre o cosmos. […] STROMBOLI é o poema da criação” (João Bénard da Costa). A apresentar na versão inglesa, em cópia digital.

19/03/2016, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Eric Rohmer, o Celuloide e o Mármore
Perceval le Gallois
de Eric Rohmer
com Fabrice Luchini, André Dussolier, Pascale de Boysson, Gérard Falconetti
França, 1978 - 138 min
legendado eletronicamente em português | M/12
A projeção de PERCEVAL LE GALLOIS, substitui a do inicialmente programado LA COLLECTIONNEUSE.

Neste filme, Rohmer, cineasta dos cenários e da luz naturais, cronista da vida contemporânea, afasta-se por completo destes métodos e temas. PERCEVAL LE GALLOIS adapta um romance do século XII, de Chrétien de Troyes, PERCEVAL OU LE CONTE DU GRAAL, que já tinha sido objeto de um dos trabalhos de Rohmer para a televisão educativa, em 1964. Perceval é um jovem e destemido cavaleiro, em busca do Graal, o cálice que recolheu o sangue de Cristo. Rohmer considera “as personagens de Chrétien de Troyes como o protótipo dos heróis dos romances modernos”, que seguem um itinerário tortuoso, contrariamente aos heróis da Antiguidade. O filme foi inteiramente feito em estúdio, num espaço fechado e circular, totalmente artificial e os cenários evocam as miniaturas medievais.