16/05/2014, 15h30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
Outras Sessões de Maio
Johnny Stecchino
Johnny “Palito”
de Roberto Benigni
com Roberto Benigni, Nicoletta Braschi, Paolo Bonacelli, Ivano Marescotti
Itália,, 1991 - 113 min
legendado em português | M/12

Um dos primeiros filmes realizados e protagonizados por Roberto Benigni antes dos seus grandes sucessos. Um professor de deficientes é confundido com um perigoso gangster, que havia simulado a morte, e é simultaneamente perseguido pela polícia e pela máfia. Uma situação controversa que dá azo a um enorme número de peripécias burlescas.

16/05/2014, 19h00 | Sala Dr. Félix Ribeiro
25 de Abril, Sempre - Parte II. A Distância das Coisas
Se a Memória Existe | Um Adeus Português
duração total da sessão: 108 minutos
M/12
Trabalhar a Memória de Abril / Primeiros Ecos na Ficção

com a presença de João Botelho

SE A MEMÓRIA EXISTE
de João Botelho
Portugal, 1999 – 25 min
UM ADEUS PORTUGUÊS
de João Botelho
com Ruy Furtado, Isabel de Castro, Maria Cabral, Fernando Heitor, Cristina Hauser, João Perry
Portugal, 1986 – 83 min

Dois filmes de João Botelho separados por mais de dez anos, que evocam a revolução de abril a uma certa distância. SE A MEMÓRIA EXISTE esteve presente no Festival de Veneza e conta com o testemunho de vários capitães de abril e outras figuras implicadas na revolução dos cravos. Estes emprestam a sua memória a uma menina que descobre o que foi a revolução. UM ADEUS PORTUGUÊS aborda os efeitos da guerra colonial nos portugueses e desenvolve-se como uma reflexão sobre o tempo presente. Estas marcas são dadas pela ausência de um soldado morto na guerra, através de um reencontro familiar doze anos passados sobre a sua morte. Por detrás da cortesia, as personagens nada têm a dizer umas às outras. Com sequências a preto e branco da África portuguesa em 1973 e sequências a cores de Portugal em 1985, a segunda longa-metragem de João Botelho é uma história de guerra e uma história de resignação e fatalismo. A citação inicial que antecipa a impressão de um país amargurado é de Alexandre O’Neill: “A esta pequena dor à portuguesa / tão mansa quase vegetal”. SE A MEMÓRIA EXISTE é uma primeira exibição na Cinemateca.
 

16/05/2014, 19h30 | Sala Luís de Pina
Outras Sessões de Maio
Filmes de Vasco Araújo
duração total da projeção: 112 min | M/12
com a presença de Vasco Araújo, sessão apresentada por Ana Isabel Strindberg e Alexandre Melo

THE GIRL OF THE GOLDEN WEST
com Esther Kyle
Portugal, 2004 – 18 min / legendado em português
AUGUSTA
Portugal, 2008 – 7 min
com Peter Shaw, Walter Bilderback (vozes)
ECO
com André Gomes, André E. Teodósio, Cláudia Jardim, Diogo Bento, Gustavo Boldt, Pedro Penim
Portugal, 2008 – 12 min / legendado em português
O PERCURSO
com Cristóbal Fernandez, Nehemías Santiago
Portugal, 2009 – 17 min / legendado em português
IMPERO
com Mónica Calle
Portugal, 2010 – 17 min / legendado em português
MULHERES D’APOLO
com Albina Bileu, Ana Maria Alves, Fernanda Gama Vieira, Maria Adelaide da Horta, Maria Armanda de Almeida, Vasco Araújo
Portugal, 2010 – 18 min
FAR DE DONNA
com Pedro Cardoso, Lucia Lemos, Alexandra Torrens
Portugal, 2005 – 10 min / legendado em português
RETRATO
com Paula Sá Nogueira, Pedro Penim, Leonaldo de Almeida, Ana Isabel Strindberg (vozes)
Portugal, 2014 – 17 min

Artista plástico cujo corpo de trabalho se tem vindo a construir através de diferentes suportes –escultura, instalação, vídeo, fotografia e performance – Vasco Araújo realizou a sua primeira exposição individual em 2002 e foi distinguido como Prémio EDP Novos Artistas no ano seguinte. Está neste momento patente em Lisboa, no MNAC-Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (até 18 de maio), a sua exposição “Botânica”, comissariada por Emília Tavares que a apresenta assim: “Através de 12 objetos escultóricos, o artista aborda o tema da representação do ‘exótico’ pela cultura colonial dos séculos XIX e XX. Uma ditadura que sustentou um império colonial até 1975, um dos últimos no contexto do continente europeu a ser desmembrado, assim como uma descolonização abrupta e traumática, explicam em grande medida, o tardio desenvolvimento dum pensamento pós-colonial. Vasco Araújo é um dos artistas que mais tem refletido sobre esse tema, indagando de modo crítico as suas formas de inserção e permanência no imaginário nacional […]”. Reunindo um conjunto de oito trabalhos de Vaso Araújo realizados em vídeo, esta sessão foi concebida e organizada no contexto da citada exposição. À exceção de RETRATO, recentemente programado no IndieLisboa’14, todos os títulos vão ser mostrados pela primeira vez em sala.
 

16/05/2014, 21h30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
25 de Abril, Sempre - Parte II. A Distância das Coisas
Entrevista a Robert Kramer | Outro País
duração total da sessão: 105 minutos
M/12
Trabalhar a Memória de Abril

com a presença de Sérgio Tréfaut

ENTREVISTA A ROBERT KRAMER
Portugal, 1998 – 35 min / falado em inglês sem legendas
OUTRO PAÍS
Portugal, 1998 – 70 min / legendado em português
de Sérgio Tréfaut

Composto a partir de imagens de arquivo de autores estrangeiros captadas e filmadas em Portugal por altura dos revolucionários anos de abril de 1974 e 1975, OUTRO PAÍS é o primeiro filme documental de Sérgio Tréfaut, que o apresentou na Cinemateca em 1999 assim: “Voluntária ou involuntariamente, o meu objetivo foi desmentir – através dos filmes, das fotografias e dos depoimentos – a versão hoje banalizada da História, que reduz dois anos de revolução ao golpe militar de 25 de abril e que transforma o protagonismo de toda uma população ao rubro no elogio de dois ou três militares.” A abrir a sessão, uma entrevista com Robert Kramer realizada por Tréfaut no âmbito de OUTRO PAÍS, aqui apresentada na sua integralidade.
 

16/05/2014, 22h00 | Sala Luís de Pina
Outras Sessões de Maio
Tarot
de Rudolf Thome
com Vera Tscheschowa, Rudiger Vogler, Hanns Zischler
Alemanha, 1986 - 120 min
legendado em português | M/12

Reunindo Rudiger Vogler e Hanns Zischler, dois dos mais emblemáticos atores do cinema alemão ocidental dos anos setenta e oitenta, TAROT “esconde” por trás deste seu título a inspiração das Afinidades Electivas, matriz do argumento escrito pelo próprio Rudolf Thome (que não pela primeira nem pela última vez ia “beber” a Goethe). Ainda menos lembrado do que outros títulos do cineasta, TAROT é um exemplo da vertente mais pessoal, “interior”, do trabalho de Rudolf Thome. Primeira exibição na Cinemateca.