13/03/2014, 15h30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
Outras Sessões Março 2014
Montparnasse 19
O Vagabundo de Montparnasse
de Jacques Becker
com Gérard Philipe, Anouk Aimée, Lilli Palmer, Lino Ventura
França, 1958 - 118 min
legendado em português

Visão romanceada dos últimos tempos da vida de Modigliani. Gérard Philipe passeia, lunático e sonhador, pelos bares de Montparnasse tentando em vão vender os seus quadros, enquanto é perseguido por um comerciante, à espera que ele morra para se apoderar dos quadros sem gastar um tostão. Trata-se de um projeto de Max Ophuls que só a morte o impediu de concretizar, quando já estava pronto todo o trabalho de pré-produção. Becker tomou-o em mãos mas alterou-o bastante, dando-lhe um cunho pessoal.

13/03/2014, 19h00 | Sala Dr. Félix Ribeiro
Outras Sessões Março 2014
Curtas-metragens de Escola | Os Filhos de Lumière
90 min (duração total aproximada)
Os Filhos de Lumière / Cinema, 100 Anos de Juventude

projeção seguida de conversa com os participantes do projeto

AMIZADE INTENSA
MALDIÇÃO
A VIDA DÁ VOLTAS
UNSPOKEN
OLHARES CRUZADOS
PREMIERS DIES
O HOMEM DO SACO
L’APPARITION
NO BANCO DO JARDIM
Portugal, Brasil, Reino Unido, Espanha, França, 2014


Sessão organizada em colaboração com Os Filhos de Lumière Associação Cultural e dedicada à apresentação dos filmes finais desenvolvidos por escolas participantes no projeto experimental de educação ao cinema “Cinema, Cem anos de Juventude”, que implica cinematecas, associações e salas de cinema à escala internacional, e é coordenado em Portugal, desde 2006, por Os Filhos de Lumière, em parceria com a Cinemateca. No ano letivo de 2013/14, foram mais de 1500 as crianças e adolescentes de oito países, a realizar filmes a partir do mote “mettre en scène”. Nesta sessão são apresentados filmes realizados em Portugal (por escolas da Moita, Lisboa e Serpa) e uma selecção de filmes de outros países (França, Espanha, Reino Unido, Brasil), contando com a presença de muitos dos seus autores e realizadores, cineastas que os acompanharam, professores e parceiros culturais.
 

13/03/2014, 19h30 | Sala Luís de Pina
Paulo Rocha e Fernando Lopes, “Uma Espécie de Gémeos Diferentes” - Fernando Lopes
Curtas-metragens de Fernando Lopes
duração total da sessão: 80 min

VERMELHO, AMARELO E VERDE
Portugal, 1966 – 9 min
CRUZEIRO DO SUL
Portugal, 1966 – 17 min
HOJE ESTREIA
Portugal, 1967 – 8 min
TEJO – ROTA DO PROGRESSO
Portugal, 1967 – 11 min
A AVENTURA CALCULADA
Portugal, 1970 – 14 min
ERA UMA VEZ… AMANHÃ
Portugal, 1971 – 10 min
com Luís Lança, Conceição Pombo, Isabel Fernandes
O ENCOBERTO
Portugal, 1975 – 11 min
de Fernando Lopes

O programa reúne sete dos títulos de curta-metragem realizados por Fernando Lopes entre meados dos anos sessenta, pós-BELARMINO, e meados dos anos setenta, pós-UMA ABELHA NA CHUVA no caso dos dois últimos filmes do alinhamento que segue a cronologia das datas. VERMELHO, AMARELO E VERDE, TEJO – ROTA DO PROGRESSO, A AVENTURA CALCULADA (respetivamente produzidos pela Prevenção Rodoviária Portuguesa, Lisnave e Laboratório Nacional de Engenharia Civil) integram-se na série de filmes institucionais que Lopes realizou respondendo a encomendas encaradas como um campo de ensaios e experimentação. O primeiro, também o primeiro filme de Lopes com fotografia de Manuel Costa e Silva, tem comentário de Alexandre O’Neill e assenta em variações sobre o motivo do trânsito, dos sinais e da prevenção rodoviária; o segundo, com música de Manuel Jorge Veloso, regista imagens do estaleiro da Lisnave como a maior doca seca ocidental da altura; o terceiro, com locução de Gérard Castello-Lopes regista um estudo de barragens e obras de engenharia portuguesa como as da primeira ponte sobre o Tejo. CRUZEIRO DO SUL (uma produção Ricardo Malheiro para Cultura Filmes) evoca a travessia aérea do atlântico sul em 1922 por Gago Coutinho e Sacadura Cabral. HOJE ESTREIA (produzido por Gérard Castello-Lopes para Média Filmes) tem comentário de Alberto Seixas Santos e Fernando Matos Silva como assistente de realização, centrando-se “no mais lisboeta dos cinemas de Lisboa”, o Condes, inaugurado em 1916 e reconstruído em tempo mínimo em setembro de 1967 na sequência de um incêndio nessa mesma data. ERA UMA VEZ… AMANHÃ (produção Telecine-Moro) é realizado com colaboração literária de Maria Alberta Meneres. Terceira das curtas-metragens filmadas entre a ABELHA e NÓS POR CÁ TODOS BEM (para além de ERA UMA VEZ… AMANHÃ e NACIONALIDADE PORTUGUÊS, correalizado em 1973 com Nuno Bragança, a mais grave das “faltas” desta retrospetiva, por inexistência de materiais localizáveis a esta data), O ENCOBERTO é o filme em que Fernando Lopes filmou a escultura de D. Sebastião de João Cutileiro no momento da sua montagem pelo escultor em Lagos.
 

13/03/2014, 21h30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
Ante-Estreias
A Sétima Vida de Gualdino
de Filipe Araújo
Portugal, 2013 - 60 min
com a presença de Filipe Araújo e Gualdino Barros

Produção da Blablabla Media para a RTP, o filme de Filipe Araújo acompanha o quotidiano do carismático baterista autodidata Gualdino Barros, tem banda sonora original do guitarrista André Fernandes e animações de André Carrilho. A sinopse apresenta-o assim: “No culminar de uma vida rocambolesca preenchida de aventuras, desventuras e proezas surreais, um baterista autodidata elevado a “lenda do jazz” por ter lançado nos palcos dezenas de jovens inexperientes como Jorge Palma, Bernardo Sassetti ou Dany Silva, sofre um acidente vascular cerebral. Fica inicialmente paralisado de metade do corpo, mas nem por isso a sua teimosia se deixa de impor. A missão é ambiciosa: recuperar os movimentos, reaprender a tocar bateria, lançar uma última cantora e regressar a Paris, onde tocou com Nina Simone e chegou a viver debaixo da ponte.”
 

13/03/2014, 22h00 | Sala Luís de Pina
Outras Sessões Março 2014
The Bachelor and the Bobby-Soxer
O Solteirão e a Pequena
de Irving Reis
com Cary Grant, Myrna Loy, Shirley Temple, Rudy Vallee, Ray Collins
Estados Unidos, 1947 - 95 min
legendado em português
In Memoriam Shirley Temple

Comédia romântica (embora o argumento se assemelhe ao de uma screwball comedy) com Cary Grant no papel de um playboy que é a paixão de uma adolescente, Shirley Temple (o filme foi lançado como o primeiro papel “adulto” da ex-menina prodígio). Decidida a conquistá-lo, ela entra sub-repticiamente no seu apartamento, onde é descoberta pela irmã, Myrna Loy, juíza de profissão, que condena o conquistador a namorar oficialmente a irmã. Em lembrança de Shirley Temple (1928-2014).