31/03/2014, 15h30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
Outras Sessões Março 2014
Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street
Sweeney Todd: O Terrível Barbeiro de Fleet Street
de Tim Burton
com com Johnny Depp, Helena Bonham Carter, Alan Rickman, Timothy Spall, Sacha Baron Cohen
Estados Unidos, Reino Unido, 2007 - 116 min
legendado em português

SWEENEY TODD é mais um título resultante da parceria Tim Burton / Johnny Depp, a partir de um musical de Stephen Sondheim e da mitologia londrina da literatura do século XIX. O protagonista (Todd/Depp) é um sanguinário barbeiro concentrado em vingar a tragédia que se abateu sobre si e a sua família, uma personagem que também é uma negra variação de Eduardo Mãos de Tesoura. Primeira exibição na Cinemateca.

31/03/2014, 19h00 | Sala Dr. Félix Ribeiro
Paulo Rocha e Fernando Lopes, “Uma Espécie de Gémeos Diferentes” - Paulo Rocha
Vanitas
de Paulo Rocha
com Isabel Ruth, Joana Bárcia, Filipe Cochofel, Pedro Miguel Silva, João Pedro Bénard
Portugal, 2014 - 100 min

Lúgubre, insano, demente, desmesurado, cheirando a incenso e óleos, crepuscular, tétrico, fantomático, desgarrado, este filme desequilibrado, rasgado, filme roto, filme nu, filme irredutível, dorido e cantável, imensa melodia da passagem decrescente dos dias, será o filme mais amaldiçoado do mais amaldiçoado dos grandes cineastas modernos, Paulo Rocha. A ele se aplica o que Duras dizia de Montgomery Clift: “Só espero que haja cada vez mais homens que tremem como ele.” O título completo é VANITAS OU O OUTRO MUNDO e foi apresentado no festival internacional de cinema de Turim em 2004.

31/03/2014, 19h30 | Sala Luís de Pina
Paulo Rocha e Fernando Lopes, “Uma Espécie de Gémeos Diferentes” - Fernando Lopes
Kali: O Pequeno Vampiro | Fernando Lopes, Provavelmente
duração total da sessão: 103 min
com a presença de João Lopes

KALI: O PEQUENO VAMPIRO
de Regina Pessoa
com Fernando Lopes (voz)
Portugal, 2012 – 9 min
FERNANDO LOPES, PROVAVELMENTE
de João Lopes
Portugal, 2008 – 94 min

Fernando Lopes é a voz da versão portuguesa do mais recente filme de animação de Regina Pessoa, “a história de um rapaz que sonha com um lugar ao sol mas é na sombra que encontra a luz que procura. É o último capítulo de uma trilogia e o resultado de uma reflexão sobre os temas e as estéticas que me têm inspirado: a infância e os seus os medos, a diferença, a solidão, a luz e a sombra. No fundo, é a reconciliação com a infância, o aceitar ser adulto, deixar de fugir dos medos e conseguir vê-los de outro ângulo”. (Regina Pessoa) Primeira exibição na Cinemateca. “Sou um realizador improvável porque, como diria o O’Neill, estou onde não devia estar. Nada na minha vida indicava que eu podia vir a ser um realizador de cinema. (…) No fundo, o que estava previsto era que eu fosse um camponês da Várzea, alguém que trabalhasse a terra… e depois acabei a trabalhar imagens e sons” (Fernando Lopes em FERNANDO LOPES, PROVAVELMENTE). Na sua primeira longa-metragem, João Lopes retrata Fernando Lopes num filme que define como uma viagem em que “desaparecem as fronteiras entre o cinema e a vida” sem que seja “um movimento nostálgico, mas uma exigência de verdade”. Da infância passada na Várzea à aventura lisboeta do Cinema Novo português, FERNANDO LOPES, PROVAVELMENTE foca o universo e percurso do realizador.
 

31/03/2014, 21h30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
Paulo Rocha e Fernando Lopes, “Uma Espécie de Gémeos Diferentes” - Fernando Lopes
Em Câmara Lenta
de Fernando Lopes
com Rui Morisson, João Reis, Maria João Pinho, Maria João Luís, Maria João Bastos, Carlos Santos, John Frey, Nuno Rodrigues, Miguel Monteiro
Portugal, 2011 - 71 min

EM CÂMARA LENTA é a última longa-metragem de Fernando Lopes, a partir de um argumento de Rui Cardoso Martins que adapta livremente o romance homónimo de Pedro Reis, “um asteroide romanesco raro e surpreendente na literatura portuguesa” nas palavras de Fernando Lopes. O filme é assim apresentado: “Salvador conhecia Constança e Santiago. Não conhecia mas admirava Laurence. De entre eles, Laurence conhecia Santiago. Constança não conhecia Laurence. Só Santiago conhecia Laurence, Constança e Salvador. Uma teia de relações em que cada personagem talvez não coincida com a própria identidade que a ficção parece garantir. Num certo sentido, cada um vive em estado de branda amnésia: o inevitável ‘quem sou eu?’ amplia-se, transfigura-se e ecoa num plural e perturbante ‘não sei quem tu és’.”

31/03/2014, 22h00 | Sala Luís de Pina
Kiyoshi Kurosawa, O Padrinho do Terror

Em colaboração com a Embaixada do Japão e a Japan Foundation
Kairo
“Pulsação”
de Kiyoshi Kurosawa
com Kumiko Aso, Kurume Arisake, Masatoshi Matsuo, Kenji Mizushashi
Japão, 2001 - 118 min
legendado eletronicamente em português

Estreado no Festival de Cannes (secção “Un Certain Regard”), KAIRO (ou PULSE) tornou-se rapidamente um clássico do cinema de terror contemporâneo. A trama narrativa gira à volta de fantasmas que invadem o mundo dos vivos através da Internet e desenvolve duas tramas narrativas paralelas. “A realização impressiona, com um uso destro de sons distorcidos e movimentos não naturais. O resultado é um belo filme de ambiente, algo soturno” (Andrew Osmond, Sight & Sound).