12/09/2012, 19h30 | Sala Luís de Pina
Glauber Rocha
Em colaboração com Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura e Cinemateca Brasileira (São Paulo)
Deus e o Diabo na Terra do Sol
de Glauber Rocha
com Othon Bastos, Leonardo Villar, Yoná Magalhães, Maurício do Valle, Lídio Silva
Brasil, 1964 - 118 min
O filme que tornou Glauber Rocha internacionalmente célebre aos 26 anos e marcou a irrupção do Cinema Novo brasileiro no panorama internacional, ao lado de VIDAS SECAS e OS FUZIS, de Nelson Pereira dos Santos e Ruy Guerra, respetivamente. Em DEUS E O DIABO… Glauber conjuga mitos e realidades, através da história de um miserável casal de camponeses, entre o messianismo religioso e a revolta armada desordenada. O filme é percorrido por lembranças do cinema soviético e utiliza diversas canções como comentário à ação. Uma obra operática e trágica.
12/09/2012, 21h30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
Glauber Rocha
Em colaboração com Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura e Cinemateca Brasileira (São Paulo)
Câncer
de Glauber Rocha
com Odete Lara, Hugo Carvana, Antonio Pitanga, Hélio Oiticica
Brasil, Cuba, 1968-72 - 86 min
Rodado em 1968 no Rio de Janeiro, este filme só foi montado quatro anos mais tarde, em Havana. Foi em grande parte improvisado e uma das suas razões de ser foi a vontade do realizador de praticar o som direto, que nunca utilizara, em vistas da rodagem já anunciada de ANTONIO DAS MORTES. Sem narrativa linear, composto por cenas esparsas e monólogos brilhantes e sarcásticos, CÂNCER é, como TERRA EM TRANSE, um filme urbano e cosmopolita. Assinala uma inegável aproximação de Glauber Rocha com o cinema underground brasileiro, de Julio Bressane e Rogério Sganzerla, dos quais ele em breve se tornaria inimigo mortal.
13/09/2012, 22h00 | Sala Luís de Pina
Glauber Rocha
Em colaboração com Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura e Cinemateca Brasileira (São Paulo)
Câncer
de Glauber Rocha
com Odete Lara, Hugo Carvana, Antonio Pitanga, Hélio Oiticica
Brasil, Cuba, 1968-72 - 86 min
Rodado em 1968 no Rio de Janeiro, este filme só foi montado quatro anos mais tarde, em Havana. Foi em grande parte improvisado e uma das suas razões de ser foi a vontade do realizador de praticar o som direto, que nunca utilizara, em vistas da rodagem já anunciada de ANTONIO DAS MORTES. Sem narrativa linear, composto por cenas esparsas e monólogos brilhantes e sarcásticos, CÂNCER é, como TERRA EM TRANSE, um filme urbano e cosmopolita. Assinala uma inegável aproximação de Glauber Rocha com o cinema underground brasileiro, de Julio Bressane e Rogério Sganzerla, dos quais ele em breve se tornaria inimigo mortal.
14/09/2012, 21h30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
Glauber Rocha
Em colaboração com Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura e Cinemateca Brasileira (São Paulo)
O Dragão da Maldade contra O Santo Guerreiro / Antonio das Mortes
de Glauber Rocha
com Maurício do Valle, Odete Lara, Lorival Pariz, Antonio Piranga
Brasil, 1969 - 95 min
Mais conhecida como ANTONIO DAS MORTES, esta primeira longa-metragem a cores de Glauber Rocha amplia o universo de DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL, com uma mise-en-scène que tem alguns pontos em comum com o western spaghetti. O filme aproxima certos mitos populares brasileiros e a alegoria política. O protagonista, Antonio das Mortes, assassino por contrato a serviço dos poderosos, já surgira em DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL. Mas desta feita acaba por se voltar contra eles e massacra os representantes da ordem estabelecida. “ANTONIO DAS MORTES é o meu ALEXANDRE NEVSKI, é o ALEXANDRE NEVSKI do sertão, a ópera global inspirada pelas lições de Eisenstein” (Glauber Rocha).
17/09/2012, 21h30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
Glauber Rocha
Em colaboração com Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura e Cinemateca Brasileira (São Paulo)
Der Leone Have Sept Cabezas
de Glauber Rocha
com Jean-Pierre Léaud, Gabriele Tinti, Rada Rassimov
Itália, França, 1970 - 98 min
legendado em português
Coprodução ítalo-francesa filmada no Congo Brazzaville, a atual República Popular do Congo, DER LEONE HAVE SEPT CABEZAS foi o primeiro dos quatro filmes que Glauber Rocha realizou durante os seus sete anos de exílio. O título poliglota (com um notável erro de inglês) entende sublinhar a vastidão do conflito colonial. A dramaturgia é extremamente rarefeita e didática, com personagens deliberadamente esquemáticos: um casal loiro que representa o imperialismo americano, um guerrilheiro latino-americano, um português, um padre europeu, africanos cúmplices e africanos revolucionários.