CICLO
Nas Terras dos Faraós


De entre todos os espaços e tempos da Antiguidade, o Antigo Egito é um dos que mais excitaram a imaginação do resto do mundo ao longo dos séculos. Já no século XX, a descoberta do túmulo de Tutankhamon, sucedida em 1922 e uma grande sensação mundial da altura, veio na ocasião certa para renovar esse fascínio para o tempo do cinema – e, curiosamente, a descoberta foi contemporânea de DAS WEISS DES PHARAO, o filme de Lubitsch estreado nesse mesmo ano de 1922 e que é o mais remoto dos títulos incluídos no nosso ciclo. Ciclo esse que se articula com a exposição Faraós Superstars, atualmente patente no museu da Fundação Calouste Gulbenkian, e que se dedica a testemunhar o impacto das velhas mitologias egípcias em culturas muito distantes e ao longo de tempos muito posteriores. Em dez filmes, do Lubitsch a um dos mais célebres filmes egípcios (AL-MUMIA, de Shadi Abdel Salam), é desse fascínio, e dos seus ecos cinematográficos, que este ciclo trata.
 
06/01/2023, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Nas Terras dos Faraós

Das Weib des Pharao
A Mulher do Faraó
de Ernst Lubitsch
Alemanha, 1922 - 100 min
07/01/2023, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Nas Terras dos Faraós

Cleopatra
Cleópatra
de Cecil B. DeMille
Estados Unidos, 1934 - 101 min
 
09/01/2023, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Nas Terras dos Faraós

Cleopatra
Cleópatra
de Cecil B. DeMille
Estados Unidos, 1934 - 101 min
 
09/01/2023, 19h30 | Sala Luís de Pina
Ciclo Nas Terras dos Faraós

Aida
de Clemente Fracassi
Itália, 1953 - 95 min
10/01/2023, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Nas Terras dos Faraós

The Egyptian
O Egípcio
de Michael Curtiz
Estados Unidos, 1954 - 139 min
06/01/2023, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Nas Terras dos Faraós

Em colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian
Das Weib des Pharao
A Mulher do Faraó
de Ernst Lubitsch
com Emil Jannings, Harry Liedtke, Paul Biensfeldt
Alemanha, 1922 - 100 min
mudo, versão musicada com intertítulos em alemão e legendas eletrónicas em português | M/12
DAS WEIB DES PHARAO foi, na prática, o filme com que Ernst Lubitsch se despediu da Alemanha. A partir do ano seguinte e até ao fim da vida trabalharia em Hollywood, onde a sua reputação definitivamente se cimentaria no imaginário cinéfilo mundial. DAS WEIB DES PHARAO, nesse sentido, é quase uma “prova de admissão” ao cinema americano, uma superprodução que repesca a veia épica que Hollywood então explorava (Griffith, Stroheim, DeMille) e reconstitui o Antigo Egito em estúdio, para uma história (muito lubitschiana) de amores desencontrados entre escravos e faraós, que levam à guerra entre os reinos do Egito e da Etiópia. A exibir em cópia digital.

consulte a FOLHA DA CINEMATECA aqui
07/01/2023, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Nas Terras dos Faraós

Em colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian
Cleopatra
Cleópatra
de Cecil B. DeMille
com Claudette Colbert, Warren William, Henry Wilcoxon, Gertrude Michael
Estados Unidos, 1934 - 101 min
legendado eletronicamente em português | M/12
“Sangue, sexo e Bíblia”: esta foi a fórmula mágica para o cinema de Cecil B. DeMille, embora no período mudo tenha realizado muitas histórias modernas, com muito sexo, mas sem sangue, nem Bíblia. Era inevitável que o realizador que veio a personificar os excessos de Hollywood realizasse uma CLEÓPATRA, tanto mais que o filme mais recente sobre a rainha egípcia datava de 1916. Aqui, DeMille é mais DeMille do que nunca, com uma mise-en-scène grandiosa, um argumento estapafúrdio e réplicas como “Wait! I haven’t had my breakfast yet”. Claudette Colbert interpreta o papel de Cleópatra com perfeição, isto é, com uma dose visível de ironia. A apresentar em cópia digital.

consulte a FOLHA DA CINEMATECA aqui
09/01/2023, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Nas Terras dos Faraós

Em colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian
Cleopatra
Cleópatra
de Cecil B. DeMille
com Claudette Colbert, Warren William, Henry Wilcoxon, Gertrude Michael
Estados Unidos, 1934 - 101 min
legendado eletronicamente em português | M/12
“Sangue, sexo e Bíblia”: esta foi a fórmula mágica para o cinema de Cecil B. DeMille, embora no período mudo tenha realizado muitas histórias modernas, com muito sexo, mas sem sangue, nem Bíblia. Era inevitável que o realizador que veio a personificar os excessos de Hollywood realizasse uma CLEÓPATRA, tanto mais que o filme mais recente sobre a rainha egípcia datava de 1916. Aqui, DeMille é mais DeMille do que nunca, com uma mise-en-scène grandiosa, um argumento estapafúrdio e réplicas como “Wait! I haven’t had my breakfast yet”. Claudette Colbert interpreta o papel de Cleópatra com perfeição, isto é, com uma dose visível de ironia. A apresentar em cópia digital.

consulte a FOLHA DA CINEMATECA aqui
09/01/2023, 19h30 | Sala Luís de Pina
Nas Terras dos Faraós

Em colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian
Aida
de Clemente Fracassi
com Sophia Loren, Luciano Della Marra, Lois Maxwell
Itália, 1953 - 95 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Autor de uma obra curta (apenas quatro longas-metragens), Clemente Fracassi é hoje sobretudo lembrado pelos seus “filmes-ópera”, ANDRÉA CHENIER e, sobretudo, este AIDA, que filma a homónima ópera de Verdi, abraçando todo o artificialismo operático. Os atores, incluindo Sophia Loren, são dobrados por cantores líricos. A única apresentação do filme na Cinemateca foi já em 1993.

consulte a FOLHA DA CINEMATECA aqui
10/01/2023, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Nas Terras dos Faraós

Em colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian
The Egyptian
O Egípcio
de Michael Curtiz
com Jean Simmons, Victor Mature, Gene Tierney, Edmund Purdom
Estados Unidos, 1954 - 139 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Produzido por Darryl F. Zanuck para a 20th Century Fox e realizado por Michael Curtiz, que nesta fase da sua carreira circulava entre estúdios depois de ter deixado a Warner Bros., THE EGYPTIAN é considerado um dos últimos grandes peplums americanos, refletindo o declínio do studio system. As habituais preocupações de Curtiz em torno do exercício do poder estão espelhadas neste épico com imponentes décors filmado em CinemaScope, que adapta um romance homónimo de Mika Waltari centrado nas intrigas, nas paixões e nos segredos imperiais na corte do Faraó, onde Gene Tierney pontifica. Douglas Brode, no seu Lost Films of the Fifties, considera THE EGYPTIAN como um dos cinquenta filmes injustamente esquecidos da década. A apresentar em cópia digital.

consulte a FOLHA DA CINEMATECA aqui