15/12/2022, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Na sua terceira longa-metragem, João Botelho adaptou o romance homónimo de Charles Dickens, transpondo-o para a realidade portuguesa. Num lugarejo, o Poço do Mundo, que é um microcosmo social, convivem a riqueza e a pobreza mais extremas, a cultura e a ignorância, a perversidade e a inocência. De Dickens a Botelho, o filtro é de David W. Griffith, com um rosto feminino, Julia Britton, que parece saído de um dos melodramas do mestre americano. Depois de rever muitos filmes clássicos na fase de preparação da rodagem, Botelho decidiu-se por uma imagem naquele estilo e Elso Roque conseguiu, nas palavras do realizador, “uma fotografia magnífica, com um preto e branco clássico,
chiaroscuro e profundidade”. A exibir em versão digital.
consulte a FOLHA DA CINEMATECA aqui