Inspirado em cantigas populares, romances de cordel e dramas “de faca e alguidar”, O RIO DO OURO (um projeto acalentado por Rocha desde OS VERDES ANOS) foi aclamado pela crítica depois da sua estreia mundial em Cannes, sendo, para alguns, a obra-prima de Paulo Rocha. Um filme possuído por uma força telúrica, onde pulsam a paixão e a violência, dominado pela “parte maldita”, com a paisagem do rio Douro ao fundo. E a outro fundo tudo arrasta Isabel Ruth, Carolina, nome suave para tais voos de bacante. “De certo modo, transfigura MUDAR DE VIDA, como transfigura Isabel Ruth“ (João Bénard da Costa). José Mário Branco, para além de autor da música original do filme, interpreta o papel do cantor do acordeão, na inesquecível cena da Estação de comboios de S. Bento.
consulte a FOLHA DA CINEMATECA aqui