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Burt Lancaster de novo com Visconti depois de IL GATTOPARDO. Com argumento original de Visconti, GRUPPO DI FAMIGLIA… é uma obra com muitas referências autobiográficas, em particular na filosofia de vida do professor interpretado por Lancaster. Vivendo em reclusão e isolado do mundo, o professor é, contra vontade, de novo chamado à vida pela intrusão de um fascinante jovem e da sua família, que lhe invadem a mansão.

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KUXA KANEMA Nº 3
Moçambique, 1978 – 18 min

MÚSICA, MOÇAMBIQUE!
de José Fonseca e Costa
Moçambique, Portugal, 1981 – 90 min

KUXA KANEMA – “o nascimento do cinema” – foi um jornal de atualidades cinematográficas produzido pelo Instituto Nacional de Cinema moçambicano cujo objetivo era filmar a imagem do povo e devolvê-la ao povo. “Dança é resistência” é o mote do número três da primeira das duas séries produzidas. Com um texto de Luís Carlos Patraquim contrastante, pela qualidade, com o estilo superficial e monocórdico das narrações das atualidades cinematográficas em geral – e que veio a ser norma também na menos interessante, porque mais oficiosa, segunda série de KK –, esta edição documenta e explica a música e danças tradicionais de Moçambique. A ligação de José Fonseca e Costa a África é uma marca presente do seu cinema e da sua vida. Nascido em Angola, em 1933, vem para Portugal com 11 anos de idade e regressa, pelo cinema, com MÚSICA, MOÇAMBIQUE! um retrato da primeira edição do Festival da Canção e da Música Tradicional de Moçambique, poucos anos depois de terminada a guerra de libertação, é uma celebração da identidade e da nova independência do povo moçambicano através da riqueza da sua música.
 

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Três homens partilham a luta, como partigiani, contra o invasor alemão durante a Segunda Guerra. No fim desta separam-se e cada um segue o seu caminho, e reencontram-se falhados e de sonhos desfeitos. “Queríamos mudar o mundo; foi o mundo que nos mudou”. Gassman é o oportunista que acaba solitário.

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Filmado por um grupo de jovens do então recém-criado Instituto Nacional de Cinema, sob a supervisão do realizador brasileiro Murilo Salles e do escritor e político Luís Bernardo Honwana (então chefe de gabinete do presidente Samora Machel), o documentário mostra imagens dos ataques a civis moçambicanos durante a invasão do país por tropas da Rodésia (atual Zimbabué). Documenta os ataques aéreos que, na província de Tete, causaram enormes danos em zonas densamente habitadas.