10/02/2020, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Lana Turner, de Hollywood
Peyton Place
Amar Não É Pecado
de Mark Robson
com Lana Turner, Diane Varsi, Arthur Kennedy
Estados Unidos, 1957 - 157 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Típico produto de Hollywood de meados dos anos 1950, em cinemascope e a cores, com uma complicada história feita para uma star, neste caso Lana Turner, no papel de uma mulher “com um passado”, que educa a filha sozinha. Narrado em flashback, o argumento é semelhante ao dos melodramas realizados na época por Minnelli ou Sirk: uma jovem rememora a sua adolescência numa pequena cidade da Nova Inglaterra, no início da década de 40. Por detrás da fachada de religiosidade e moralismo, há abusos sexuais, intrigas e hipocrisia. A apresentar em cópia digital.
 
10/02/2020, 18h30 | Sala Luís de Pina
Lana Turner, de Hollywood
Ziegfeld Girl
Sonhos de Estrelas
de Robert Z. Leonard
com James Stewart, Judy Garland, Hedy Lamarr, Lana Turner, Tony Martin, Jackie Cooper, Ian Hunter, Edward Everett Horton
Estados Unidos, 1941 - 132 min
legendado eletronicamente em português | M/12
A comédia musical dramática assinada por Robert Z. Leonard e Busby Berkeley, responsável pelos números musicais, reúne duas das mais carnais atrizes olhadas como pin-ups dos anos 1940: Hedy Lamarr e Lana Turner. O protagonismo é de James Stewart e Judy Garland, num filme que acompanha as carreiras e destinos de três mulheres que sonham ser descobertas pelo empresário Florenz Ziegfeld e com o êxito nos palcos. Lana Turner interpreta o papel de uma empregada de elevador num grande armazém que sonha com a glória do estrelato pela qual está disposta a sacrificar o amor. Na Cinemateca, não é mostrado desde 2008.
 
10/02/2020, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Jean Grémillon – O Outro Gigante
Chartres | Maldone
Duração total da sessão: 98 minutos| M/12
Com acompanhamento ao piano por Filipe Raposo
CHARTRES
França, 1923 – 13 min / mudo, legendado eletronicamente em português
MALDONE
de Jean Grémillon
com Charles Dullin, Roger Karl, Genica Athanasiou
França, 1927 – 85 min / mudo, legendado eletronicamente em português

Encomendado por um serviço público, CHARTRES é a primeira das dezassete curtas-metragens a terem sido realizadas por Grémillon antes de passar às longas-metragens de ficção. O filme não se limita à célebre catedral gótica da cidade, preferindo, como observou João Bénard da Costa, uma “originalíssima concepção: articular a cidade com a catedral”. Com MALDONE, a sua primeira longa-metragem, Grémillon realizou um filme que se passa sobretudo ao ar livre, à beira de rios e canais. O protagonista afastou-se da sua rica família por vontade própria e possui uma barcaça, com a qual faz transporte de mercadorias. Mas quando o irmão morre, é reencontrado e volta ao lar familiar, como legítimo herdeiro. Porém, acostumado a uma vida livre e com saudades da cigana que fora sua amante, o homem já não se sente à vontade naquele meio. O filme foi produzido pelo seu protagonista, a grande ator Charles Dullin, um dos primeiros nomes importantes do teatro francês a acreditar no cinema, que consegue transmitir perfeitamente “a luta trágica entre duas personalidades antagonistas no mesmo homem, num filme cheio de audácias visuais, tais como insólitos ângulos de câmara, elipses e montagem acelerada” (Albert Decamps).
10/02/2020, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Leonardo Di Costanzo – Comunidade, Escola, Família

Em colaboração com o Instituto Italiano de Cultura, no contexto do 2º Encontro Cinema e Educação
L’Intrusa
de Leonardo Di Costanzo
com Raffaella Giordano, Valentina Vannino, Martina Abbate
Itália, 2017 - 95 min
legendado em inglês e eletronicamente em português | M/12
com a presença de Leonardo Di Costanzo
Como numa Antígona moderna, somos apresentados a Giovanna, trabalhadora abnegada numa casa que alberga crianças desfavorecidas da cidade de Nápoles. A entrada em cena de Maria, a mulher de um perigoso criminoso da Camorra, e das suas duas filhas vai desestabilizar esta frágil comunidade, colocando Giovanna numa situação de impasse, entre a decisão de expulsar ou de proteger esta família. Di Costanzo, cineasta com uma longa carreira no documentário, assina aqui apenas a sua segunda longa-metragem de ficção, recorrendo a cenários naturais e atores não profissionais (muito deles crianças e jovens) que falam o pouco ouvido dialeto napolitano. Primeira apresentação na Cinemateca.