CICLO
70 Anos, 70 Filmes 2ª Parte: 35 Histórias do Cinema Contemporâneo (II)


Continuação da segunda parte do Ciclo com que assinalámos os 70 anos da formação da Cinemateca, acrescentando mais 18 “histórias do cinema contemporâneo” às 17 apresentadas em janeiro. O percurso, como então foi explicado, faz-se entre alguns nomes particularmente assinaláveis do cinema contemporâneo, realizadores de obras ainda em construção, muitos deles ainda um tanto “subterrâneos” para o grande público mau grado as provas de estima (da crítica, do circuito dos festivais) que têm recebido. De Valeska Grisebach a Wang Bing, passando pela África de Abderrahmane Sissako ou pelo Brasil de André Novais Oliveira, um passeio pela diversidade do cinema que se faz nos nossos dias, um contacto com “histórias”, intrinsecamente ricas, do cinema contemporâneo.
 
18/02/2019, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo 70 Anos, 70 Filmes 2ª Parte: 35 Histórias do Cinema Contemporâneo (II)

Stop the Pounding Heart
de Roberto Minervini
Estados Unidos, Itália, Bélgica, 2013 - 100 min
19/02/2019, 18h30 | Sala Luís de Pina
Ciclo 70 Anos, 70 Filmes 2ª Parte: 35 Histórias do Cinema Contemporâneo (II)

S 21 – La Machine de Mort Khmère Rouge
de Rithy Panh
França, Camboja, 2003 - 101 min
20/02/2019, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo 70 Anos, 70 Filmes 2ª Parte: 35 Histórias do Cinema Contemporâneo (II)

Orly
Orly
de Angela Schanelec
Alemanha, França, 2010 - 84 min
20/02/2019, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo 70 Anos, 70 Filmes 2ª Parte: 35 Histórias do Cinema Contemporâneo (II)

Tirez la Langue, Mademoiselle
de Axelle Ropert
França, 2013 - 102 min
 
20/02/2019, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo 70 Anos, 70 Filmes 2ª Parte: 35 Histórias do Cinema Contemporâneo (II)

Politist, Adjectiv
“Polícia, Adjectivo”
de Corneliu Porumboiu
Roménia, 2009 - 113 min
 
18/02/2019, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
70 Anos, 70 Filmes 2ª Parte: 35 Histórias do Cinema Contemporâneo (II)
Stop the Pounding Heart
de Roberto Minervini
com Sara Carlson, Colby Trichell, Tim Carlson, Lee Anne Carlson, Katarina Carlson
Estados Unidos, Itália, Bélgica, 2013 - 100 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Roberto Minervini, realizador italiano radicado nos Estados Unidos, também fotógrafo e produtor de música, apresentou recentemente o documental WHAT YOU GONNA DO WHEN THE WORLD’S ON FIRE (2018), filmado na linha dos seus filmes anteriores no Texas rural. Em STOP THE POUNDING HEART, atores não profissionais interpretam versões de “si mesmos” numa remota comunidade texana, na cumplicidade de um trabalho de realização em que tem sido notada a influência do neorrealismo italiano e do cinema iraniano dos anos noventa. Primeira exibição na Cinemateca.
 
19/02/2019, 18h30 | Sala Luís de Pina
70 Anos, 70 Filmes 2ª Parte: 35 Histórias do Cinema Contemporâneo (II)
S 21 – La Machine de Mort Khmère Rouge
de Rithy Panh
França, Camboja, 2003 - 101 min
legendado eletronicamente em português | M/12
O franco-cambojano Rithy Panh é hoje um dos mais conceituados nomes no universo do cinema documental. S-21 – LA MACHINE DE MORT KHMÈRE ROUGE é uma evocação das atrocidades do regime de Pol Pot, através da visita a uma prisão (a S-21) que era uma das “fábricas de morte” dos Khmers Vermelhos (ao todo, perto de dois milhões de cambojanos foram assassinados). Antigas vítimas reencontram antigos torcionários (agora empregados como guias na prisão, transformada em “monumento”), trazendo à superfície memórias que não podem ficar perdidas no tempo.
 
20/02/2019, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
70 Anos, 70 Filmes 2ª Parte: 35 Histórias do Cinema Contemporâneo (II)
Orly
Orly
de Angela Schanelec
com Natacha Régnier, Bruno Todeschini, Mireille Perrier, Emile Berling, Jirka Zett
Alemanha, França, 2010 - 84 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Em ORLY, Angela Schanelec, realizadora saída da “nova escola de Berlim”, filma duas horas de um fim de inverno “on location” no agitado aeroporto parisiense de Orly, registando quatro pequenas histórias de passageiros em trânsito. A ficção constrói-se com o fundo coral da multidão que atravessa o espaço do aeroporto. “Jacques Tati afirmou: ‘Nunca me aborreço enquanto espero por um avião num aeroporto.’ Angela Schanelec tomou em mãos esta convicção” (Gérard Lefort, Libération). A apresentar em cópia digital.
 
20/02/2019, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
70 Anos, 70 Filmes 2ª Parte: 35 Histórias do Cinema Contemporâneo (II)
Tirez la Langue, Mademoiselle
de Axelle Ropert
com Cédric Kahn, Laurent Stocker, Serge Bozon, Louise Bourgoin, Paula Denis
França, 2013 - 102 min
legendado em inglês | M/12
Por atraso na chegada da cópia à Cinemateca, lamentamos informar que não haverá legendagem em português. O filme, falado em francês, é exibido com legendas em inglês. Na segunda passagem deste filme – sexta-feira, dia 22 de fevereiro às 15.30 na mesma sala, a cópia será legendada em português.
Realizadora e atriz vinda da crítica de cinema (La Lettre du cinéma, Les Inrockuptibles), Axelle Ropert é também conhecida pela cumplicidade do seu trabalho como argumentista de Serge Bozon. TIREZ LA LANGUE, MADEMOISELLE é a sua segunda longa-metragem de ficção e segue a história parisiense de dois irmãos médicos, de temperamentos diferentes mas bastante próximos, que dedicam a vida aos seus pacientes e um dia se apaixonam, ambos, pela mesma mulher. Nota para a originalidade da abordagem do tema do triângulo amoroso, das personagens e dos seus conflitos, que marca o cinema pessoal e livre de Axelle Ropert. Primeira exibição na Cinemateca.
 
20/02/2019, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
70 Anos, 70 Filmes 2ª Parte: 35 Histórias do Cinema Contemporâneo (II)
Politist, Adjectiv
“Polícia, Adjectivo”
de Corneliu Porumboiu
com Dragos Bucur, Vlad Ivanov, Cosmin Selesi
Roménia, 2009 - 113 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Com Cristi Puiu, também presente neste Ciclo, Corneliu Porumboiu está entre os mais interessantes e enigmáticos realizadores da “nova vaga” romena. E como com Puiu, é frequente que os seus filmes se achem entre uma dimensão muito física e muito realista, assente em gestos e ações quotidianas mostrados de forma descritiva, e uma dimensão que convoca questões morais ou metafísicas de forma quase “ensaística”. A partir da história de um jovem polícia que se recusa a deter um miúdo passador de droga, criando com isso um conflito com os seus superiores hierárquicos, é mais uma vez esse o cerne de POLITIST, ADJECTIV que se serve da instituição policial para filmar as grandes perplexidades da sociedade romena. Primeira exibição na Cinemateca.