01/06/2018, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
As Cinematecas Hoje: Cinémathèque Suisse
Die Letzte Chance
A Última Esperança
de Leopold Lindtberg
com Ewart G. Morrison, John Hoy, Ray Reagan
Suíça, 1945 - 113 min
legendado em inglês e eletronicamente em português | M/12
com a presença de Frédéric Maire
Premiado na primeira edição do Festival de Cannes, em 1946, é um dos filmes suíços mais célebres de sempre, não apenas pelas suas qualidades cinematográficas (Freddy Buache aproxima-o da “nova objetividade” de Pabst), mas também pelo seu testemunho terrível sobre um drama recentíssimo. Em setembro de 1943, um oficial americano e um britânico tentam passar clandestinamente de Itália para a Suíça. No caminho, acabam por levar com eles um grupo de refugiados judeus, enfrentando imensas dificuldades e a perseguição dos soldados nazis. O plano final mostra uma imensa fila de refugiados, com o comentário: “Milhões de homens na Europa percorrem este caminho. Um dia, poderão voltar para casa”. As autoridades suíças tudo fizeram para retardar a distribuição do filme até ao fim da guerra, para não ofender a Alemanha. A apresentar na versão restaurada, em cópia digital. Primeira exibição na Cinemateca.
04/06/2018, 19h00 | Sala Luís de Pina
As Cinematecas Hoje: Cinémathèque Suisse
Conferência: As Cinematecas Hoje: A Incógnita Digital
Por Frédéric Maire, diretor da Cinémathèque Suisse e Presidente da FIAF – Federação Internacional de Arquivos de Filmes.
Entrada gratuita mediante o levantamento de ingressos na bilheteira.
04/06/2018, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
As Cinematecas Hoje: Cinémathèque Suisse
La Vocation d’André Carrel
de Jean Choux
com Blanche Montel, Stéphane Audel, Héléla Manson, Michel Simon
Suíça, 1925 - 96 min
mudo (versão musicada), com intertítulos em francês legendados eletronicamente em português | M/12
LA VOCATION D’ANDRÉ CARREL é o mais conhecido filme suíço do período mudo. O seu realizador, que faz aqui a sua estreia, era um crítico que defendia apaixonadamente a vanguarda cinematográfica francesa (Marcel L’Herbier, Louis Delluc, Germaine Dulac). A fotografia foi confiada a um importante operador de atualidades. Trata-se da história de um jovem de família rica, mandado descansar num hotel de luxo pelo pai, e que se apaixona pela filha de um modesto barqueiro. Michel Simon estreia-se no cinema, no papel do preceptor do protagonista. Hervé Dumont ressaltou as qualidades formais do filme, “no qual são aplicados com talento os princípios da ‘sinfonia visual’ preconizados por Delluc (imagens subjetivas, paisagens-estados de alma, evocações mentais), com uma realização muito fluida”. A apresentar na versão restaurada, com música, em cópia digital.
05/06/2018, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
As Cinematecas Hoje: Cinémathèque Suisse
Die Letzte Chance
A Última Esperança
de Leopold Lindtberg
com Ewart G. Morrison, John Hoy, Ray Reagan
Suíça, 1945 - 113 min
legendado em inglês e eletronicamente em português | M/12
Premiado na primeira edição do Festival de Cannes, em 1946, é um dos filmes suíços mais célebres de sempre, não apenas pelas suas qualidades cinematográficas (Freddy Buache aproxima-o da “nova objetividade” de Pabst), mas também pelo seu testemunho terrível sobre um drama recentíssimo. Em setembro de 1943, um oficial americano e um britânico tentam passar clandestinamente de Itália para a Suíça. No caminho, acabam por levar com eles um grupo de refugiados judeus, enfrentando imensas dificuldades e a perseguição dos soldados nazis. O plano final mostra uma imensa fila de refugiados, com o comentário: “Milhões de homens na Europa percorrem este caminho. Um dia, poderão voltar para casa”. As autoridades suíças tudo fizeram para retardar a distribuição do filme até ao fim da guerra, para não ofender a Alemanha. A apresentar na versão restaurada, em cópia digital. Primeira exibição na Cinemateca.
05/06/2018, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
As Cinematecas Hoje: Cinémathèque Suisse
Rapt
de Dimitri Kirsanoff
com Dita Parlo, Geymont Vital, Jeanne-Marie Laurent
Suíça, 1933 - 83 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Nascido na Estónia e parisiense a partir de 1923, Dimitri Kirsanoff entrou para a história do cinema com um clássico do período mudo francês, MÉNILMONTANT (1926). Considerado um dos pontos culminantes de todo o cinema suíço, RAPT é um objeto de prestígio, que adapta um romance de Charles Ramuz, tem música original de Arthur Honnegger e uma equipa cosmopolita. O filme conta a história dos habitantes de dois vales, separados por uma montanha que é intransponível no inverno e que diferem em tudo: na língua (alemão de um lado, francês do outro), na religião, na riqueza. Um pastor de língua alemã mata o cão de um pastor francófono, que, para vingar-se, rapta a noiva do primeiro e foge com ela para a sua região. A mulher decide fugir e vingar-se. Uma das originalidades do filme, que data do início do cinema sonoro e em cuja realização há muitos ecos do cinema mudo, é que cada um fala a sua língua, contrariamente ao que é costume no cinema industrial.