CICLO
Com a Linha de Sombra


Em nova iniciativa organizada em conjunto com a livraria Linha de Sombra, a sessão dos filmes de Mónica Baptista, de Mariana Caló e Francisco Queimadela e do coletivo Cem Raios t’Abram, assinala o lançamento do livro A Abolição do Trabalho, com desenhos de Bruno Borges a partir do texto original de Bob Black, uma edição da Oficina Arara, “Arena d’artes gráficas e outros movimentos inconclusivos”. O lançamento tem lugar na livraria, situada no Espaço 39 Degraus da Cinemateca, às 17h de 29 de abril, precedendo a sessão de cinema.
 
 
29/04/2017, 18h30 | Sala Luís de Pina
Ciclo Com a Linha de Sombra

Cem Raios T’abram | Teares | A Trama e o Círculo
duração total da projeção: 87 min | M/12
 
29/04/2017, 18h30 | Sala Luís de Pina
Com a Linha de Sombra
Cem Raios T’abram | Teares | A Trama e o Círculo
duração total da projeção: 87 min | M/12
Com a presença dos realizadores
CEM RAIOS T’ABRAM
de Cem Raios T’Abram
Portugal, 2012-2015 – 14 min
TEARES
de Mónica Baptista
Portugal, 2014 – 38 min
A TRAMA E O CÍRCULO
de Mariana Caló, Francisco Queimadela
Portugal, 2014 – 35 min

São três filmes de realizadores ligados à Oficina Arara, apresentados no contexto do lançamento do livro A Abolição do Trabalho, publicado pela editora. CEM RAIOS T’ABRAM: “No rosto, o pão que amassamos. / Na boca, o pão que todos somos. / O sol na noite nevada. / Da fonte fria à fogueira quente. / A minhoca busca a crica, / o tojo cerca o vidoeiro, numa vida em espiral. / O frio manteve-nos quentes. / E cem raios nos abriram. / Partimos tristes mas felizes. / Em três dias mais três, / mais um que são todos. / Somos três mais três / mais três mais três / mais três mais três, / menos um que todos são.” A TRAMA E O CÍRCULO (produção Lo Schermo dell'Arte Film Festival) compõe-se como “um jogo de montagem sobre o trabalho manual e a sua história empírica”, criando uma experiência sensorial. TEARES retrata o trabalho de três tecedeiras nascidas em 1945, o ano do início da construção da Barragem de Castelo de Bode, na bacia do rio Zêzere, junto à nova albufeira. “É nos vaivéns do tear que se enlaça o carácter misterioso e patético da vida, os acontecimentos do subconsciente e as mutações da paisagem”. Os dois últimos filmes são primeiras exibições na Cinemateca.