CICLO
Sessão Comemorativa da Solar


Concebida em 2005, a Galeria Solar surgiu no contexto do Curtas Vila do Conde e da programação do festival como “espaço de questionamento das problemáticas emergentes que se colocavam entre a sala de cinema e a galeria cinemática; […estabelecendo] laços nacionais e, sobretudo internacionais, com alguns criadores emergentes neste território de fronteira: entre as artes plásticas e o cinema, entre a sala e a galeria”. Nos primeiros anos de programação, a Solar ficou associada à apresentação de um conjunto de autores como de Apichatpong Weerasethakul, Nicolas Provost, Gustav Deutsch, Tsai Ming-liang, Martin Arnold ou Matthias Müller e Christoph Girardet. Para assinalar o lançamento do livro Laboratório Cinemático – Solar, 10 Anos – uma edição que, segundo os seus autores, pretende assumir e adotar o carácter puramente experimental da Solar e guardar um passado, celebrar o presente, mas também projetar um futuro – a Cinemateca, em colaboração com Curtas Vila do Conde, apresenta três filmes produzidos no âmbito desse laboratório.
 
10/11/2016, 22h00 | Sala Luís de Pina
Ciclo Sessão Comemorativa da Solar

Exodus | Vila do Conde Espraiada | The Docworker’s Dream
duração total da sessão: 67 min | M/12
 
10/11/2016, 22h00 | Sala Luís de Pina
Sessão Comemorativa da Solar

Em colaboração com a Solar – Galeria de Arte Cinemática e o Curtas Vila do Conde
Exodus | Vila do Conde Espraiada | The Docworker’s Dream
duração total da sessão: 67 min | M/12
Sessão com apresentação
EXODUS
de Nicolas Provost
Portugal, Bélgica, 2015 – 14 min / sem diálogos
VILA DO CONDE ESPRAIADA
de Miguel Clara Vasconcelos
com Tiago Nunes
Portugal, 2015 – 35 min
THE DOCWORKER’S DREAM
O Sonho do Estivador
de Bill Morrison
Portugal, EUA, 2016 – 18 min

A sessão reúne três títulos de Nicolas Provost, Miguel Clara Vasconcelos e Bill Morrison. EXODUS apresenta-se como “um filme não narrativo, editado na forma de ‘slideshow’ com retratos vivos a partir dos quais Provost viaja através de quatro estados do Oeste dos EUA, fazendo composições de paisagens e situações plenas de beleza cinematográfica”. Em VILA DO CONDE ESPRAIADA, “um rapaz de Vila do Conde grava uma cassete-carta de amor. A sua voz mistura-se com música, imagens de arquivo e histórias do passado, umas vividas outras ouvidas”. THE DOCWORKER’S DREAM refere a inspiração na herança portuguesa da navegação, do comércio e das Descobertas, para propor uma “viagem ao longo do rio, a portos, fábricas, cidades e famílias, e através do grande desconhecido. Vários cais são enquadrados pela solitária estadia de um estivador, quem sabe recordando o seu próprio passado, ou sonhando com o de outrem. Como os caçadores no seu sonho, o filme tenta recuperar imagens antigas e raramente vistas dos recantos da nossa memória coletiva”. Primeiras exibições na Cinemateca.