CICLO
Intervalo para o Conhecimento


“(…) que condições favorecem a existência de certos filmes e o aniquilamento ou destruição de outros, que razões conduzem ao bom acolhimento institucional de um determinado cinema e à prescrição de um conjunto importante e significativo de alternativas estéticas, tecnológicas e, mesmo, narrativas? Em suma, o que fez que fosse este, precisamente, o passado do cinema e não outro qualquer?” (João Mário Grilo: Introdução – ordem no discurso)

 

Na segunda das conferências “Intervalo para o conhecimento” realizadas na Cinemateca, convidámos João Mário Grilo para apresentar em público a tese com que prestou provas de Doutoramento em 1994, na Universidade Nova de Lisboa. Muito embora se trate de um trabalho entretanto publicado (pela Relógio D’Água, em 1997), acreditamos que a sua evocação neste formato não só tem óbvia pertinência como pode ganhar um impacto renovado. A tese, organizada em torno de três palavras de ordem referentes à prática hollywoodiana (“produzir”, “generalizar”,”maquinar”), procura antes de mais, como escreveu o seu autor, contribuir para o esclarecimento das questões supra, questões que, como se compreendia no texto e como se compreenderá hoje ainda melhor, estão longe de esgotar o seu potencial interrogativo no objeto então estudado, ou no período histórico ali abordado.

 
12/11/2014, 18h30 | Sala Luís de Pina
Ciclo Intervalo para o Conhecimento

A ORDEM NO CINEMA
 
12/11/2014, 18h30 | Sala Luís de Pina
Intervalo para o Conhecimento

Em colaboração com a Sociedade Nacional de Belas Artes
A ORDEM NO CINEMA

Vozes e palavras de ordem no estabelecimento do cinema em Hollywood
 

Conferência por João Mário Grilo