17/11/2023, 21h30 | Sala M. Félix Ribeiro
Realizado imediatamente a seguir ao fim da Segunda Guerra Mundial, ROMA, CITTÀ APERTA, uma das obras-primas absolutas de Rossellini, é o filme que lança aquilo a que se convencionou chamar o “neorrealismo”. História de resistência durante a ocupação nazi, com um padre e um comunista aliados na causa comum e Anna Magnani num dos seus papéis mais emblemáticos – a sequência da sua morte é das mais prodigiosas na obra de Rossellini. No cinema italiano, recém-saído do “escapismo” do cinema do período fascista, ROMA, CITTÀ APERTA teve o efeito de uma bomba. Muitos anos depois em Portugal, quando foi visto em Lisboa, a 17 de novembro de 1973 na histórica sessão realizada na Gulbenkian por João Bénard da Costa na presença de Rossellini, o filme voltaria a provocar uma enorme comoção. Exatamente 50 anos depois dessa memorável sessão a ele regressamos na certeza de que o seu poder emocional continua intato. A apresentar em cópia digital.
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