CICLO
Com a Linha de Sombra


As duas sessões em colaboração com a Linha de Sombra em novembro tomam como pretexto dois lançamentos. Na primeira exibimos o documentário AS OPERAÇÕES SAAL, de João Dias, agora editado em DVD, na segunda recuperamos o filme NHA FALA, de Flora Gomes no contexto da apresentação do livro Contemporary Lusophone African Film–Transnational Communities and Alternative Modernities, organizado por Paulo de Medeiros e Livia Apa.
 
 
09/11/2023, 19h30 | Sala Luís de Pina
Ciclo Com a Linha de Sombra

As Operações SAAL
de João Dias
Portugal, 2007 - 97 min | M/12
 
29/11/2023, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Com a Linha de Sombra

Nha Fala
A Minha Fala
de Flora Gomes
Portugal, França, Luxemburgo, 2001 - 89 min
09/11/2023, 19h30 | Sala Luís de Pina
Com a Linha de Sombra
As Operações SAAL
de João Dias
Portugal, 2007 - 97 min | M/12
Com a presença de João Dias
AS OPERAÇÕES SAAL, documentário de João Dias, é uma viagem pela memória do importante programa SAAL (Serviço Ambulatório de Apoio Local), realizado entre 1974 e 1976, com vista à reconstrução urbana de um Portugal pós-revolucionário e empobrecido. As suas imagens de arquivo, os documentos sobre a época, e o reencontro com arquitetos e a população que participaram nele (com as suas próprias mãos), faz deste filme um abrangente documento de um período marcante do país, da sua história recente, e de um projeto de habitação que envolveu arquitetos e cidadãos numa iniciativa única e revolucionária.

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29/11/2023, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Com a Linha de Sombra
Nha Fala
A Minha Fala
de Flora Gomes
com Fatou N’Diaye, Jean-Christophe Dollé, Ângelo Torres
Portugal, França, Luxemburgo, 2001 - 89 min
legendado em português | M/6
Sessão apresentada por Livia Apa
Com música de Manu Dibango, Flora Gomes fez uma das raras comédias musicais africanas, que é muito mais do que um divertimento. Segundo uma crença local, toda a mulher que canta, morre. Uma jovem guineense vai estudar para Paris, onde se torna cantora. Consciente de ter violado um tabu, regressa a Bissau para organizar o seu próprio funeral e a sua ressurreição. “Vita organiza a cerimónia que reconciliará as duas culturas. Ousou fazer um ato de dessacralização para mostrar a todos que é possível construir o futuro sem deixar de ser aquilo que se é. Flora Gomes diz que para ele a música sempre foi o símbolo da liberdade. O seu filme é um perfeito exemplo disso” (Jeune Cinéma).

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