22/03/2022, 15h30 | Sala M. Félix Ribeiro
GALA
com Claude Melki, Gésip Légitimus, Dolly Bell, Benoît Videuil, Georges Cauffour
França, 1961 – 20 min
L’AMOUR C’EST GAI, L’AMOUR C’EST TRISTE
com Claude Melki, Bernadette Lafont, Jean-Pierre Marielle, Chantal Goya, Luc Moullet
França, 1968 – 90 min
de Jean-Daniel Pollet
GALA, a curta-metragem que abre a sessão, é protagonizada por Claude Melki, que aqui é um desajeitado empregado de uma
boîte dos subúrbios parisienses, frequentada por uma clientela negra e gerida por um simpático patrão. Encontramos óbvias influências de Buster Keaton e do burlesco dos anos vinte nesta segunda curta-metragem de Jean-Daniel Pollet que, em 1961, procurava escapar já ao “universo uniforme” em que se movia. L’AMOUR C’EST GAI, L’AMOUR C’EST TRISTE é um dos filmes mais conhecidos de Jean-Daniel Pollet que iniciou a sua obra de cineasta exatamente dez anos antes do filme com a POURVU QU’ON AIT L’IVRESSE, também com Melki. É também a primeira longa que teve uma distribuição comercial digna desse nome. Trata-se de uma comédia triste e alegre construída sobre uma noção de fechamento espacial que se reflecte na trajectória das personagens. Claude Melki e Bernadette Lafont são irmãos e partilham o mesmo apartamento, mas não a mesma clientela. O primeiro é alfaiate, e a segunda vidente, sem que o primeiro conheça as atividades obscuras da da irmã, que acolherá uma jovem recém-chegada a Paris, por quem o tímido alfaiate se apaixona. A apresentar em cópias digitais. GALA é uma primeira exibição na Cinemateca.
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