CICLO
Com a Linha de Sombra


A sessão de dezembro com a livraria Linha de Sombra organiza-se em torno do lançamento do livro O Movimento das Coisas, Talvez… de José-Manuel Xavier, numa edição Sr. Passageiro, com tradução e posfácio de Regina Guimarães, nota inicial de José Pedro Cavalheiro (Zepe) e composição gráfica de Rui Miguel Ribeiro. A inquietação central do ensaio de José-Manuel Xavier dialoga com o seu filme VÁRZEA, “DISLATE DE PÁSSARO…”, a partir de um poema e peça musical de Armando Servais Tiago, e com a longa-metragem quase homónima de Manuela Serra, O MOVIMENTO DAS COISAS. A projeção dos filmes, apresentados pelos respetivos autores, é antecedida por um encontro informal, às 17h30, no espaço da livraria, que conta com as participações de Regina Guimarães e José Pedro Cavalheiro (Zepe), e em que José-Manuel Xavier debaterá a sua abordagem conceptual e sensível do fenómeno do movimento, no contexto das artes e da vida.
 
 
04/12/2018, 18h30 | Sala Luís de Pina
Ciclo Com a Linha de Sombra

Várzea, “Dislate de Pássaro…” | O Movimento das Coisas
duração total da projeção: 87 min | M/12
 
04/12/2018, 18h30 | Sala Luís de Pina
Com a Linha de Sombra
Várzea, “Dislate de Pássaro…” | O Movimento das Coisas
duração total da projeção: 87 min | M/12
Com a presença de José-Manuel Xavier, Manuela Serra
VÁRZEA, “DISLATE DE PÁSSARO…”
de José-Manuel Xavier
Portugal, 2010 – 2 min
O MOVIMENTO DAS COISAS
de Manuela Serra
com participação da população de Lanheses
Portugal, 1985 – 85 min

A curta-metragem de animação VÁRZEA, “DISLATE DE PÁSSARO…”, de José-Manuel Xavier (primeira exibição na Cinemateca), parte de um poema e peça musical de Armando Servais Tiago, apresentando-se como “fruto de uma longa história de amizade”. O MOVIMENTO DAS COISAS é um dos filmes mais curiosos que nas décadas de setenta e oitenta abordaram o universo rural do norte português. Começado a desenvolver no interior da Cooperativa VirVer, em cujos projetos Manuela Serra trabalhou durante vários anos, só seria concluído algum tempo depois. Contudo, tudo aquilo que terá sido a razão de ser da maior parte dos outros filmes parece ter sido depurado, senão eliminado. A sua simplicidade só parece ter paralelo na discrição com que foi recebido (nunca chegou a estrear comercialmente). Precisará este “filme sobre o tempo” de uma prova do tempo?