CICLO
Cine-Ópera


Neste terceiro ato do Cine-Ópera, organizado pela Cinemateca em parceria com o Operafest, propomos quatro filmes que prolongam a temática principal do festival que este ano gira em torno do amor proibido: O Castelo do Barba Azul, de Michael Powell, FRÖKEN JULIE de Alf Sjöberg, LA TRAVIATA de Franco Zeffirelli e, também evocando os duzentos anos de nascimento de Camilo Castelo Branco, O DIA DO DESESPERO, de Manoel de Oliveira.
 
03/09/2025, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Cine-Ópera

Herzog Blaubarts Burg
“O Castelo do Barba Azul”
de Michael Powell
Alemanha, 1964 - 60 min
04/09/2025, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Cine-Ópera

Fröken Julie
Vertigem
de Alf Sjöberg
Suécia, 1951 - 90 min
 
08/09/2025, 19h30 | Sala Luís de Pina
Ciclo Cine-Ópera

La Traviata
de Franco Zeffirelli
Itália, 1981 - 110 min
 
09/09/2025, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Cine-Ópera

O Dia do Desespero
de Manoel de Oliveira
Portugal, 1992 - 76 min
03/09/2025, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Cine-Ópera

Em colaboração com o Operafest Lisboa e Oeiras 2025
Herzog Blaubarts Burg
“O Castelo do Barba Azul”
de Michael Powell
com Norman Foster, Anna Raquel Sartre
Alemanha, 1964 - 60 min
legendado eletronicamente em português | M/12
Alemanha, 1964 – 60 min / legendado eletronicamente em português | M/12
A unica ópera composta por Béla Bartók, com libreto de Béla Balázs, estreada em 1918 em Budapeste. Michael Powell faz, a partir dela, um dos seus mais belos filmes, e dos menos conhecidos, marcado por um estilo visual delirante e fantástico e onde as cores “parecem construir a própria forma”. Um dos raríssimos exemplos de ópera em cinema, inteiramente conseguidos e inteiramente mágicos.

consulte a FOLHA da CINEMATECA aqui
 
04/09/2025, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Cine-Ópera

Em colaboração com o Operafest Lisboa e Oeiras 2025
Fröken Julie
Vertigem
de Alf Sjöberg
com Anita Björk, Ulf Palme, Märta Dorff, Lissi Alandh, Anders Henrikson, Max von Sydow
Suécia, 1951 - 90 min
legendado eletronicamente em português | M/16
Adaptação do drama homónimo de August Strindberg, que se transformou numa das obras maiores do cinema sueco, inovadora no trabalho de câmara, na descontinuidade da narrativa e no audacioso erotismo (para a época).

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08/09/2025, 19h30 | Sala Luís de Pina
Cine-Ópera

Em colaboração com o Operafest Lisboa e Oeiras 2025
La Traviata
de Franco Zeffirelli
com Teresa Stratas, Plácido Domingo, Cornell MacNeill
Itália, 1981 - 110 min
legendado eletronicamente em português | M/12
La Traviata, uma das mais belas óperas de Verdi, é transposta ao grande ecrã por Franco Zeffirelli, produtor de óperas e realizador de adaptações de clássicos literários ao cinema (como Shakespeare), acompanhado da batuta de James Levine e da Metropolitan Opera. Com a soprano Teresa Stratas e o tenor Plácido Domingo, a história vem de um outro clássico, A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas, sobre o amor ilícito entre uma cortesã e um jovem burguês, cuja relação é transtornada pelo pai dele em prol do lugar da família na sociedade francesa. Eis os traços trágicos que se repetem, inevitável e inexoravelmente em LA TRAVIATA, onde o talento de Zeffirelli para a direção de arte e o olho para o guarda-roupa o leva a conceber um mundo luxuoso sem ser opressivo, colocando o foco firmemente nos intérpretes e nas suas vozes. O realizador pega na encenação que fez em 1958 com Maria Callas, em Dallas, no Texas, para nos mostrar o desfecho narrativo primeiro, com os três atos da ópera como flashback. Um dos 100 filmes preferidos de Akira Kurosawa.

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09/09/2025, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Cine-Ópera

Em colaboração com o Operafest Lisboa e Oeiras 2025
O Dia do Desespero
de Manoel de Oliveira
com Mário Barroso, Teresa Madruga, Luis Miguel Cintra, Diogo Dória
Portugal, 1992 - 76 min
M/12
Oliveira aproxima-se dos últimos anos de Camilo Castelo Branco a partir de cartas do escritor, refletindo os seus conflitos e dramas e a relação atormentada com Ana Plácido. Inteiramente filmado na casa de Camilo em S. Miguel de Seide, é um dos mais austeros filmes de Oliveira. O plano que acompanha as rodas da carruagem no início do filme, assim como o plano-sequência final, tornam O DIA DO DESESPERO um exemplo elucidativo da utilização que Oliveira deles faz.

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