CICLO
Histórias do Cinema: Jonathan Rosenbaum / Jacques Tati


Jonathan Rosenbaum, um dos críticos e investigadores mais conhecidos da sua geração, regressa à Cinemateca Portuguesa para apresentar uma nova série das sessões-conferência das Histórias do Cinema depois que aqui ter estado em 2017 (com uma série dedicada a Erich von Stroheim) e em 2018 (na qual abordou a obra e o percurso de Orson Welles, uma das suas grandes paixões manifesta através de inúmeras conferências e artigos, que foram coligidos no volume Discovering Orson Welles, publicado em 2004). Rosenbaum colaborou regularmente nos jornais Chicago Reader e no Village Voice e em revistas como os Cahiers du Cinéma, Sight & Sound, Trafic, Cineaste e Film Quarterly e publicou diversos livros, entre os quais Essential Cinema: On the Necessity of Film Cannons; Moving Places: The Practice of Film Criticism e Goodbye Cinema, Hello Cinephilia: Film Culture in Transition, além de importantes estudos sobre GREED (Erich von Stroheim) e DEAD MAN (Jim Jarmusch). Como crítico, abordou tanto o cinema clássico como o moderno, tendo sido um dos mais ardentes defensores do cinema de Jacques Rivette e Chantal Akerman. O seu interesse pelo cinema europeu tem um dos seus corolários na obra de Jacques Tati, a quem propôs dedicar esta sua terceira colaboração no âmbito das Histórias do Cinema cobrindo praticamente toda a filmografia do realizador francês.
 
29/09/2023, 18h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Histórias do Cinema: Jonathan Rosenbaum / Jacques Tati

Parade
Parada
de Jacques Tati
França, Suécia, 1973 - 90 min
29/09/2023, 18h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Histórias do Cinema: Jonathan Rosenbaum / Jacques Tati

Com o apoio da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento
Parade
Parada
de Jacques Tati
com Jacques Tati, Karl Kossmayer, Pierre Bramma, Pia Colombo, Michèle Brabo, Los Argentinos, Hall, Norman e Ladd, Bertilo
França, Suécia, 1973 - 90 min
legendado em português | M/6
Sessão-Conferência | As intervenções de Jonathan Rosenbaum serão feitas em inglês
Filmado em vídeo e transposto para película, PARADE veio a ser o último filme de Jacques Tati, “o maior cómico francês desde Max Linder”, na opinião de um ilustre crítico. Neste filme crepuscular, Tati abandona a sua personagem de Monsieur Hulot, porque “no circo, todos são Hulot, todos entram na dimensão mágica, lúdica, da vida” (José Navarro de Andrade). A sua personagem é de Monsieur Loyal, papel em que regressa a antigos números de mimo como o jogador de ténis, o pugilista, o cavaleiro ou o pescador. A apresentar em cópia digital.

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