CICLO
A Cinemateca com o Encontro Internacional Presença, Ausência, Invisibilidade


O  grupo Performance & Cognição do ICNOVA organiza o Encontro Internacional Presence, Absence, Invisibility, que decorre em Lisboa de 10 a 14 de outubro e inclui comunicações, performances e workshops. Académicos e artistas de todo o mundo vêm a Lisboa refletir sobre como as questões da presença, centrais para a teoria das artes cénicas e para a formação dos performers, podem ajudar a pensar o distanciamento social, as sociabilidades distantes, apáticas, receosas, agressivas, vigilantes, vs. uma reformulação de laços e uma profunda necessidade de abraçar o mundo.  Escolhido para integrar o programa deste encontro, o filme BRANCA DE NEVE de João César Monteiro, radical e refletido, ilumina, com o seu negro, essa discussão e deu origem a que Olga Mesa começasse, em 2012, “uma peça coreográfica que é ao mesmo tempo uma experiência de montagem cinematográfica” (Olga Mesa).
 
 
12/10/2022, 18h00 | Sala Luís de Pina
Ciclo A Cinemateca com o Encontro Internacional Presença, Ausência, Invisibilidade

Branca de Neve
de João César Monteiro
Portugal, 2000 - 75 min | M/12
 
12/10/2022, 18h00 | Sala Luís de Pina
A Cinemateca com o Encontro Internacional Presença, Ausência, Invisibilidade
Branca de Neve
de João César Monteiro
com as vozes de Maria do Carmo, Reginaldo da Cruz, Ana Brandão, Luis Miguel Cintra, Diogo Dória, João César Monteiro
Portugal, 2000 - 75 min | M/12
legendado em inglês
sessão com apresentação e seguida de debate com a participação de Olga Mesa, Paulo Filipe Monteiro e Cláudia Madeira
A BRANCA DE NEVE de João César Monteiro adapta uma peça de Robert Walser que retoma o conto dos irmãos Grimm: salva pelo beijo do Príncipe ao sono das trevas, Branca de Neve confronta a madrasta e o caçador que esta incita a apunhalar a enteada. João César Monteiro deixou a tela quase sempre negra, com raras imagens de outra cor e as imagens sonoras (as vozes dos atores). Na altura deu brado e foi o escândalo, mas já não vale a pena voltar a ele. Vale a pena é voltar a ver BRANCA DE NEVE, outra vez e outra vez, no escuro da sala, no quarto escuro.

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