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Um dos filmes menos vistos de Curtiz, baseado na autobiografia de uma americana comum, nem célebre nem rica, Louise Randall Pierson, numa narrativa que vai de 1902 até à entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. O auto-retrato desta mulher banal, mas que não se deixa abater pelas adversidades, interessou a Warner, tanto mais que toda a história se passa “numa família, uma em seis milhões, mas que poderia ser a sua”, como anuncia Rosalind Russell no trailer do filme. A narrativa nada tem de melodramática, destina-se a infundir otimismo e tem por vezes um tom cómico. Primeira exibição na Cinemateca.

A sessão repete no dia 29 às 15h30, na sala M. Félix Ribeiro.

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A trama narrativa deste filme situado no Canadá tem semelhanças com a de um western, mas o seu verdadeiro tema é o da substituição da personalidade. Um membro da Polícia Montada e o seu guia escoltam um homem que foi detido por homicídio até à cidade onde será preso. Mas o guia morre a meio da viagem e o polícia, que simpatizou com o prisioneiro, sugere-lhe que assuma o lugar do outro, já que ambos tinham grande semelhança física. Mas a coisa complica-se quando o homem se apaixona pela noiva do morto. Em diversas sequências Curtiz usa a técnica da dupla exposição, para que a personagem possa dialogar consigo mesmo. Primeira exibição na Cinemateca.

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THE SCARLET HOUR é um magistral filme criminal, cuja trama narrativa tem paralelos com a de DOUBLE INDEMNITY de Billy Wilder, como assinalou o trailer de apresentação do filme à época. O filme lançou dois novos atores, Carol Omhart e Tom Tryon, que embora tenham excelentes desempenhos não tiveram a carreira que se esperava. Um homem é manipulado pela ambiciosa amante, que o convence a participar no assalto a uma joalharia que o seu marido está a organizar, para fugirem com o fruto do roubo, mas a situação complica-se. O crítico Michael Winner definiu o argumento como “uma esplêndida mistura de homicídio, roubo, violência e segredo”. Nat King Cole faz uma aparição, cantando Let me Go. Um filme a redescobrir. Primeira exibição na Cinemateca. A apresentar em cópia digital.

A sessão repete no dia 26 às 19h30, na sala Luís de Pina.

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THE ADVENTURES OF ROBIN HOOD é um dos mais célebres filmes de Michael Curtiz e um dos grandes clássicos de sempre do cinema americano. Destinou-se ao público juvenil, mas conquistou desde sempre espectadores de todas as idades. Filmado num esplêndido Technicolor e protagonizado por um Errol Flynn absolutamente perfeito, esta é uma das muitas versões cinematográficas da história do célebre bandoleiro. Manuel Cintra Ferreira observou que o filme de Curtiz “apresenta os personagens na sua forma mais arquétipa e entra imediatamente na lenda, torneando os escolhos da apresentação das causas que levaram Robin para a floresta”, contrariamente a versões anteriores e posteriores, e conclui: “THE ADVENTURES OF ROBIN HOOD é uma verdadeira festa”. A apresentar em cópia digital.

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