O encontro de Pasolini com Maria Callas (ficariam grandes amigos), deu-se à volta da
Medeia de Eurípides, que também fora o ponto de partida de uma ópera de Cherubini, um dos grandes papéis da cantora. Mas em MEDEIA, Callas não canta e quase não fala. Filmado essencialmente em cenários naturais na Turquia, MEDEIA retoma o método de trabalho de Pasolini em ÉDIPO REI, porém com uma diferença fundamental: a tragédia não tem referentes modernos. Pasolini referiu-se ao filme nestes termos: “MEDEIA é uma mistura um pouco monstruosa de conto filosófico e intriga amorosa. Medeia vem de um mundo religioso e arcaico e chega a um mundo onde tudo é laico, moderno, refinado, culto. O drama nasce deste conflito”.
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