CICLO
Nos 25 Anos da AIP


No contexto do 25º aniversário da Associação de Imagem Portuguesa (AIP), associação que reúne muitos dos diretores de fotografia e assistentes de câmara a trabalhar em Portugal, a Cinemateca apresenta de setembro a dezembro uma seleção de obras produzidas nos últimos 20 anos no nosso país que se contam entre as mais representativas do trabalho dos respetivos diretores de fotografia. Em outubro mostramos a contributo artístico de três importantes diretores de fotografia em outros tantos filmes portugueses: Carlos Lopes (SÃO JORGE, de Marco Martins), Leonardo Simões (VITALINA VARELA, de Pedro Costa) e Mário Castanheira (TARDE DEMAIS, de José Nascimento).
 
 
06/10/2023, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Nos 25 Anos da AIP

São Jorge
de Marco Martins
Portugal, 2016 - 112 min | M/16
 
13/10/2023, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Nos 25 Anos da AIP

Vitalina Varela
de Pedro Costa
Portugal, 2019 - 124 min
18/10/2023, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Ciclo Nos 25 Anos da AIP

Tarde Demais
de José Nascimento
Portugal, 2000 - 95 min | M/12
06/10/2023, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Nos 25 Anos da AIP

A Cinemateca com a Associação de Imagem Portuguesa
São Jorge
de Marco Martins
com Nuno Lopes, Mariana Nunes, David Semedo, José Raposo, Beatriz Batarda, Jean-Pierre Martins, Gonçalo Waddington
Portugal, 2016 - 112 min | M/16
Com a presença de Marco Martins e Carlos Lopes
Jorge, boxeur, desempregado, corre o risco de perder o seu filho e a sua mulher, quando esta decide regressar ao Brasil. Em desespero, aceita trabalho numa empresa de cobranças difíceis. Ironicamente, Jorge passa a intimidar aqueles que, como ele, se veem a braços com dívidas que não conseguem pagar. Impele-o a fé numa vida melhor para a sua família, mesmo quando se vê empurrado para um caminho de marginalidade. Distinguido em Veneza com o prémio de melhor ator para Nuno Lopes (presença habitual no cinema de Marco Martins), SÃO JORGE surgiu como um retrato cru e desencantado do efeito social da crise económica em Portugal daqueles anos (a qual originou vários filmes que poderão ser um dia reunidos num ciclo sobre o “cinema da troika”).

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13/10/2023, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Nos 25 Anos da AIP

A Cinemateca com a Associação de Imagem Portuguesa
Vitalina Varela
de Pedro Costa
com Vitalina Varela, Ventura, Manuel Tavares Almeida, Francisco Brito, Imídio Monteiro, Marina Alves Domingues
Portugal, 2019 - 124 min
legendado em português | M/12
Com a presença de Leonardo Simões
Vitalina Varela surge no cinema de Pedro Costa em CAVALO DINHEIRO (2014) e esta última longa-metragem do realizador tem o nome da atriz. Resultando do trabalho implicado no diálogo entre os dois, o filme (Leopardo de Ouro e Leopardo para melhor atriz em Locarno 2019) conta a história de uma mulher cabo-verdiana de 55 anos que chega a Portugal três dias após o funeral do marido ao cabo de 25 anos à espera do seu bilhete de avião. A força de Vitalina Varela no filme construído a partir da sua própria experiência, participa de um conto de resistência “maior que a vida” em que sobrelevam a concentração e a densidade. Tudo se passa num subúrbio de Lisboa, que pode ser de estúdio, com uma ida a Figueira das Naus, Ilha de Santiago, no regresso do cinema de Pedro Costa à paisagem de Cabo Verde depois da viagem iniciada em CASA DE LAVA (1994).

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18/10/2023, 19h00 | Sala M. Félix Ribeiro
Nos 25 Anos da AIP

A Cinemateca com a Associação de Imagem Portuguesa
Tarde Demais
de José Nascimento
com Adriano Luz, Vítor Norte, Nuno Melo
Portugal, 2000 - 95 min | M/12
Com a presença de José Nascimento e Mário Castanheira
Um grupo de pescadores sofre um acidente em pleno rio Tejo, ficando isolado num pequeno mouchão. Com Lisboa em fundo, TARDE DEMAIS retrata o desespero daqueles homens para quem a salvação parece estar tão perto mas também tão longe. O argumento do filme, coescrito por Nascimento e João Canijo, partiu de um acidente verídico. “Contra o passado mistificado era possível contar esta tragédia absurda: pescadores que morrem no Mar da Palha, diante de Lisboa, sem socorro, a cinco anos do ano 2000. Há qualquer coisa de político neste meu gesto, sem nunca ter precisado de cair na mensagem, no panfleto” (José Nascimento).

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